Arquidiocese de Natal organiza caravana para Romaria Nacional de Aparecida

Natal – Rio Grande do Norte (Terça-feira, 20-01-2015, Gaudium Press) O Movimento do Terço dos Homens da Arquidiocese de Natal, no Rio Grande do Norte, vem organizando ao longo desses dias uma caravana para levar os devotos ao Santuário Nacional de Aparecida, onde será realizado no próximo dia 21 de fevereiro a 7ª Romaria Nacional.

Nesta ocasião, o evento deverá reunir centenas de homens de todas as regiões do Brasil que, durante os momentos de oração e espiritualidade, refletirão acerca do tema do encontro, intitulado “Terço dos Homens: Uma bênção para a Família”.

O Santuário de Aparecida desenvolveu uma programação repleta de atividades como orações, recitação do Santo Terço, testemunhos, celebrações eucarísticas e Adoração ao Santíssimo Sacramento.

A origem da Oração do Terço

Chamado de Terço pelo fato de ser a terça parte do rosário, que conta com 15 dezenas, o Santo Terço ou rosário, de acordo com pesquisas históricas, teve suas origens na Irlanda, no século IX. Naquela época, os 150 salmos de Davi eram considerados uma das formas mais usadas de oração entre os monges.

Os leigos, por não saberem ler, contentavam-se em ouvir a recitação dos Salmos. Mas por volta do ano 800, começou a surgir o costume, entre eles, de recitarem 150 vezes a oração do “Pai-nosso”.

No início, os devotos usavam uma bolsa de couro com 150 pedrinhas para contar a quantidade de vezes que repetiam a oração. Depois, começou a ser usado um cordão com 50 pedacinhos de madeira.

Colocando-nos diante da Santíssima Trindade e de Maria, o Santo Terço é também uma oração inspirada na Bíblia, pois rezamos cinco vezes o Pai-Nosso e 50 vezes a Ave-Maria, que contém a saudação do anjo e de Izabel a Maria.

Naquele tempo, São Luiz de Montfort, considerado um dos defensores da mariologia (conjunto de estudos teológicos acerca de Maria Santíssima), consagrou a forma de como rezar o Terço: enquanto se reza, é feita a leitura de um pensamento mais longo, narrando uma cena Bíblica e sugerindo atitudes práticas a cada dezena de Ave-Marias, sendo assim chamado cada um destes pensamentos de “mistério”.

Mais tarde, os mistérios do Terço foram divididos em quatro partes, cada uma com cinco meditações: nascimento e infância de Jesus (mistérios da alegria), paixão e morte (mistérios dolorosos), ressurreição e ascensão (mistérios gloriosos).

No dia 16 de outubro de 2002, o então Papa João Paulo II, em vista dos seus 24 anos de Pontificado, fez a assinatura de uma carta apostólica, intitulada “Rosarium Virginis Mariae”, acrescentando ao rosário os cinco Mistérios da Luz, inspirados na vida pública de Jesus. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de Natal