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São José é oficializado Patrono da Diocese gaúcha de Erexim

Erexim – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 19/01/2015, Gaudium Press) A Diocese de Erexim, no Estado do Rio Grande do Sul, tem agora São José como seu patrono oficial. O Bispo Diocesano Dom José Gislon consultou padres, diáconos, religiosos e leigos para tentar aprovar a oficialização do santo como padroeiro da Diocese gaúcha.

Com o recolhimento de muitas assinaturas favoráveis, o Prelado encaminhou um pedido à Congregação do Culto Divino e da Disciplina dos Sacramentos, que em Decreto de dezembro passado, acolheu as solicitações e confirmou São José como patrono da Diocese de Erexim.

O Decreto dizia: “Em virtude das faculdades outorgadas pelo Sumo Pontífice Francisco e tendo constatado que, diante das razões expostas, a eleição e a aprovação foram realizadas de acordo com as prescrições do direito, acolhe benevolamente as solicitações externadas e confirma São José, Esposo da Bem-aventurada Virgem Maria, como patrono junto de Deus da Diocese de Erexim”.

A Diocese de Erexim foi solenemente instalada, no dia primeiro de agosto de 1971. O decreto de criação (chamado Bula) “Cum Chistus” do Papa Paulo VI, datado de 27 de maio anterior, foi divulgado no dia 2 de junho de 1971. No mesmo ato, o Papa nomeou o primeiro Bispo desta Diocese – Dom João Aloysio Hoffmann. Muitos foram os desafios enfrentados, mas, Dom João, os padres, os religiosos, as religiosas e o povo desta terra conduziram a Igreja com muita fé e determinação.

Sobre São José

A Igreja faz um culto especial a esse santo, uma veneração, olhando para ele que foi escolhido por Deus para ser pai nutrício de Jesus. São José é um grande intercessor que temos diante de Jesus. Nunca tarda em nos ajudar a conseguir alguma graça que desejemos, desde que a peçamos com fé. Tudo o que sabemos de São José é o que nos conta a Sagrada Escritura: que era um homem justo, temente a Deus e aceitou dar sua vida para criar e educar um filho que não era seu (afinal Jesus era filho de Deus).

José foi também um homem de fé e obediente. Quando o anjo do Senhor em sonho lhe revelou o mistério sobre a criança que Maria trazia no ventre, imediatamente e sem questionar ou preocupar-se com fofocas, a tomou como esposa. Ele tratava Jesus como seu próprio filho, a tal ponto que os habitantes de Nazaré repetiam constantemente em relação a Jesus “Não é ele o filho de José?” (Lc 4,22). José teve uma morte linda, como muitos gostariam de ter, ao lado de Jesus e de Maria.

Na história da salvação coube a São José dar a Jesus um nome, fazendo-o descendente da linhagem de Davi, como era necessário para cumprir as promessas divinas. Em 1870, no Concílio Vaticano I, o Papa Pio IX proclamou São José o pai da Igreja Católica. Deus confiou a Igreja a São José lá no céu para que ela fosse protegida.

São José é invocado em casos de doença, junto a agonizantes, em casos de dificuldades financeiras e pelas famílias. Na ladainha em sua honra é invocado como terror dos demônios. Mas não são só esses os casos em que é invocado. A sua intercessão é para qualquer situação como diz Santa Tereza D’ Ávila: “Tomei por advogado e senhor ao glorioso São José e encomendei-me muito a ele… Causa espanto as grandes mercês que Deus me fez por meio desse bem aventurado Santo, dos perigos que me livrou tanto do corpo como da alma”. (FB)

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