Crianças aprendem a rezar escrevendo uma história
Espanha – Valência (Segunda-feira, 19-01-2015, Gaudium Press) Chama-se “Meu lápis para Deus”, e é um jogo didático e catequético que ajuda as crianças a rezar e a colocar nas mãos de Deus o dia a dia. A iniciativa, idealizada por Loreto Bellot, originária de Valência (Espanha), que dedicou sua vida profissional à educação, se inspira nas palavras da Beata Madre Teresa de Calcutá: “Eu sou o lápis de Deus. Um pedaço de lápis com o qual Ele escreve aquilo que quer”.
“Me ocorreu que quando nascemos, Deus começa um livro em branco e o que realmente quer é que, como diz a Madre Teresa de Calcutá, sejamos um lápis em suas mãos e lhe agrada de verdade que escrevamos com Ele sua própria história e lhe contemos a cada dia o que nos passa”, comentou a autora à Rome Reports.
O jogo consiste em um barco que contêm em seu interior 31 fichas enumeradas -para que sejam utilizadas ao longo de um mês-, cada uma com um texto simples que contêm uma saudação a Jesus, para que a cada dia se faça de maneira diferente; uma sugestão de um tema na qual a criança possa contar algo e um pedido de ajuda que o pequeno faz a Deus; e assim colocar em prática conceitos básicos da Fé cristã. Como acrescentou Bellot: “Com esse lápis aprendiam realmente a falar com Deus e a tratá-lo de uma maneira totalmente cotidiana e realmente o que queremos, não é que essa religião, que essa doutrina, tome vida?”.
Este projeto nasceu após uma série de atividades realizadas no colégio no qual Bellot trabalha com as quais se buscava ajudar as crianças a conhecer a Jesus e a ter um encontro com Ele. “Rezar, como quase tudo, se aprende. Também saber estar em um lugar sagrado e, sobretudo, saber o que dizer”, diz a autora na página web da iniciativa.
Daí se tomou como inspiração as palavras de Madre Teresa que -como se expõem no site web- “encaixavam perfeitamente com a ideia de descobrir o sentido espiritual da própria existência desde os primeiros anos, e guiar a cada um até um mundo interior completamente real”. Depois se elaboraram alguns textos simples com uma linguagem dirigida às crianças, se expressaram em uma caixa de cartolina e a colocaram no colégio em um lugar dedicado à oração.
“A surpresa foi, que não só os pequenos, mas os pais, professores, alunos de outros cursos iniciavam o uso desses lápis quando iam rezar”, diz a autora no site.
O projeto conta já com dois anos e chegou a muitos, ganhando uma especial acolhida como material para as aulas de religião.
“A simplicidade, tanto no conteúdo como no formato, facilita o uso diário destes materiais fora do contexto da sala de aula e os faz especialmente aconselháveis para sessões de catequeses, aulas de religião ou para uso familiar”, acrescenta-se na página web. (GPE/EPC)
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