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Cada um de nós é chamado a ser o amor no coração da Igreja, lembra Papa, na Catedral de Manila

Manila – Filipinas (Sexta-feira, 16-01-2015 Gaudium Press) Logo depois de ter participado de um encontro com as autoridades no Palácio Presidencial na capital Manila, onde foi acolhido com uma cerimônia de boas-vindas, o Santo Padre prosseguiu com suas atividades apostólicas ao dirigir-se até a Catedral da cidade filipina, dedicada a Nossa Senhora da Imaculada Conceição, para celebrar uma Santa Missa para mais de 2 mil pessoas, entre bispos, religiosos e seminaristas.

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Em sua homilia, lembrou que o papel estabelecido pelos pastores está relacionado ao seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, sendo que a vida consagrada é um sinal do amor do Filho de Deus que nos leva à reconciliação.

Em meio aos preparativos para a celebração do V centenário da evangelização nas Filipinas, em 2021, o Pontífice destacou o trabalho das gerações passadas, que levaram aos demais o conhecimento da Palavra de Deus, bem como à inspiração cristã no campo caritativo, da reconciliação e da solidariedade a serviço do bem comum.

Recordando as palavras de Jesus a Pedro, no Evangelho de hoje, disse que elas nos remetem “algo de essencial”, pois “todo o ministério pastoral nasce do amor” e “toda a vida consagrada é um sinal do amor reconciliador de Cristo”.

“Na variedade das nossas vocações, cada um de nós é chamado de alguma forma, como Santa Teresa do Menino Jesus, a ser o amor no coração da Igreja”, afirmou Em seguida, o Papa saudou com afeto todos os fiéis, idosos e enfermos, assim como aqueles que não puderam comparecer pessoalmente na celebração. “Com a Igreja nas Filipinas que olha para o quinto centenário da sua evangelização, sentimos gratidão pela herança deixada por tantos bispos, vossa comemoração da evangelização das Filipinas. Mas o Evangelho é também uma exortação à conversão, a um exame da nossa consciência, como indivíduos e como povo”.

“Como justamente ensinaram os vossos bispos, a Igreja nas Filipinas é chamada a individuar e combater as causas da desigualdade e injustiça profundamente enraizadas, que desfeiam o rosto da sociedade filipina, contradizendo claramente o ensinamento de Cristo”, observou.

Francisco explicou que o Evangelho nos chama para sermos cristãos e assim, conduzirmos vidas honestas, íntegras e solícitas pelo bem do próximo. E também as comunidades cristãs, para criarem “círculos de integridade”, vistos como “redes de solidariedade que possam impelir a abraçar e transformar a sociedade com o seu testemunho profético”.

Depois, emitiu um recado as autoridades eclesiásticas e pessoas de vida consagrada que estavam participando da celebração: “para nós, sacerdotes e pessoas consagradas, a conversão à novidade do Evangelho implica um encontro diário com o Senhor na oração. Os Santos ensinam-nos que isto é a fonte de todo o zelo apostólico.

Para os religiosos, viver a novidade do Evangelho significa encontrar incessantemente na vida da comunidade e nos apostolados da comunidade o incentivo para uma união cada vez mais estreita com o Senhor na caridade perfeita.”

Aos jovens sacerdotes, religiosos, e seminaristas, pediu para que partilhassem “a alegria e o entusiasmo do vosso amor por Cristo e pela Igreja com todos, mas sobretudo com os da vossa idade”, se mantendo presente em meio a juventude, para que eles possam sentir “a Igreja como sua amiga no caminho e uma fonte de esperança”.

“Na realidade, a cultura filipina foi plasmada pela criatividade da fé. Por todo o lado, os filipinos são conhecidos pelo seu amor a Deus, pela sua piedade fervorosa e a sua ardente e cordial devoção a Nossa Senhora e ao seu terço. Este grande legado contém um forte potencial missionário”, expressou.

No final da cerimônia na Catedral de Manila, o Papa Francisco deixou sua mensagem de esperança e Fé aos presentes:

“Amados irmãos bispos, sacerdotes e religiosos, rogo a Maria, Mãe da Igreja, que faça jorrar de todos vós uma tal abundância de zelo, que possais gastar-vos abnegadamente ao serviço dos nossos irmãos e irmãs. Possa, assim, o amor reconciliador de Cristo penetrar ainda mais profundamente no tecido da sociedade filipina e, por vosso intermédio, nos ângulos mais distantes do mundo”, concluiu. (LMI)

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