Irmãs Catequistas Franciscanas celebram 100 anos de história

Rodeio – Santa Catarina (Quinta-Feira, 15/01/2015, Gaudium Press) Foi realizado ontem, dia 14 de janeiro, no Centro de Eventos da Vila Italiana, em Rodeio, no Estado de Santa Catarina, um evento que marcou as comemorações do centenário de fundação da Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas. Na cidade sede do evento foi onde nasceu a congregação das religiosas.

A celebração festiva teve início às 8h30 com uma carreata, que saiu do Rodeio 50. Durante a atividade, foi realizada uma encenação sobre o carisma e a história das irmãs na Casa-Mãe de Rodeio. Na sequência, o bispo auxiliar de Brasília e secretário geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Ulrich Steiner, celebrou a Santa Missa, na Vila Italiana.

Antes do dia comemorativo, a Paróquia e Noviciado de Rodeio, que fazem parte desses 100 anos de história da Congregação, participaram da Missão Preparatória ao Centenário da Fundação das Irmãs Catequistas Franciscanas (1915-2015). A atividade foi realizada de 7 a 13 de dezembro do ano passado, em Rodeio.

E ainda dentro da programação festiva, no dia 24 de maio, outra grande celebração ocorrerá em Aparecida, em São Paulo. Participarão desse evento, as caravanas de leigos de 22 Estados brasileiros, onde estão presentes as Irmãs Catequistas.

Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas

Em 1915, em Rodeio, no Estado de Santa Catarina, nascia a Congregação das Irmãs Catequistas Franciscanas. A criação surgiu da necessidade de empregar mais educação e catequese nas escolas paroquiais, que eram frequentadas pelos filhos e filhas dos imigrantes italianos. Com a falta de professores, o pároco de Rodeio, Frei Polycarpo Schuen, foi ao encontro das moças da Pia União das Filhas de Maria e da Ordem Franciscana Secular. O apelo teve resposta e três delas se apresentaram para atender às escolas da paróquia.

Foi então que, no dia 14 de janeiro de 1915, na Igreja de São Virgílio, próximo a Rodeio, as três jovens manifestaram ao Frei a disposição de se consagrar ao Senhor e permanecer no serviço que tinham assumido. Motivadas pelo mesmo ideal, outras jovens se uniram às três primeiras e logo o grupo cresceu. Elas se dedicavam ao magistério escolar e à catequese, realizando tarefas domésticas, cuidando da capela e organizando as orações.

Um pouco depois, o Bispo de Florianópolis, Dom Joaquim Domingues de Oliveira, aprovou o grupo e o batizou com o nome de “Companhia das Catequistas”. Num primeiro momento, as Catequistas tiveram o apoio das Irmãs da Divina Providência, que as orientaram no serviço da educação. Já em 1930, o Estado assumiu as escolas paroquiais, e as Catequistas, completados os estudos exigidos, se tornaram professoras de escolas públicas. O que acontece até os dias de hoje.

Com o passar dos anos a companhia cresceu e hoje já existem seis províncias, com fraternidade em 22 Estados do Brasil e no Distrito Federal, em nove países. A partir da década de 1940, as “Mestras” começaram a ser chamadas também de “Irmãs”. Mais tarde, em 1958, pensando na origem franciscana do grupo, o nome da congregação foi reconhecido oficialmente por “Irmãs Catequistas Franciscanas”. (FB com informações do site da congregação)