A missão dada por Jesus Cristo à Igreja é de transmitir o fermento, o sal e a luz do Evangelho, comenta Dom Odilo
São Paulo (Sexta-feira, 09-01-2015, Gaudium Press) Chamados a ser “testemunhas de Jesus Cristo na cidade”, a Arquidiocese de São Paulo inicia assim os seus trabalhos no ano pastoral de 2015, segundo o Cardeal Arcebispo Dom Odilo Pedro Scherer, em seu mais recente artigo.
“Tudo o que fizermos pessoalmente, e também a nossa ação eclesial e pastoral organizada, contribua para responder mais e melhor à missão que Jesus confiou aos discípulos: ‘vós sereis minhas testemunhas’ (At 1,8)”, escreveu.
De acordo com Dom Odilo, “todas as expressões de vida eclesial devem ajudar a explicitar o testemunho do Evangelho na cidade de São Paulo”, pois, assim como ele explica mais adiante, a Arquidiocese propõe para este ano “estar a serviço da vida plena para todos”, uma vez que essa “urgência pastoral” é uma dimensão importante da missão da Igreja no mundo.
“Ao mesmo tempo em que celebra as “primícias” da vida nova no Espírito de Cristo, pelos Sacramentos, ela (Arquidiocese) precisa colocar-se concretamente a serviço da vida plena para todos também neste mundo, onde quer que isso seja necessário. O compromisso concreto pela vida é sinal e fruto da esperança e da Fé cristã”, destacou.
Comentando sobre a próxima edição da Campanha da Fraternidade, que terá como tema “Fraternidade – Igreja e Sociedade”, aprofundando uma das principais propostas do Concílio Vaticano II, realizado há 50 anos, relembrou que, “na constituição pastoral ‘Gaudium et Spes’, o Concílio pede que a Igreja se volte, com novo olhar, para o mundo e busque estabelecer com ele uma relação nova e fecunda”, pois “de fato, o Evangelho está confiado à Igreja, não para ela mesma, mas para ser partilhado, para que o mundo viva por meio dele”.
“A missão dada por Jesus Cristo à Igreja requer que ela, sem perder sua identidade, esteja em constante diálogo e interação com a sociedade para transmitir a esta o fermento, o sal e a luz do Evangelho.”
Dom Odilo ressaltou o fato deste ano ser dedicado à “Vida Consagrada Religiosa”, por iniciativa do Papa Francisco, dizendo que devemos valorizar “o dom da Vida Consagrada”, pois, ao mesmo tempo, “por iniciativa da CNBB, 2015 é um ano dedicado à cultura da paz”.
“Este tempo de graça nos é dado para a missão, para novas semeaduras e para cultivar o ‘campo de Deus’, que nos está confiado. Que sejamos bons trabalhadores na sua messe!”, finalizou. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de São Paulo
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