Primeiro Angelus do Papa de 2015: os homens falam tanto da luz, mas frequentemente preferem a escuridão
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 05-01-2015, Gaudium Press) O Santo Padre iniciou o primeiro Angelus do ano de 2015, para milhares de fiéis e peregrinos na Praça São Pedro, rememorando as palavras pronunciadas pelo Apóstolo São João no Evangelho do dia, sobre a “verdadeira luz, aquela que ilumina todos os homens”, porém a qual eles recusam a aceitar.
Segundo Francisco, “os homens falam tanto da luz, mas frequentemente preferem a tranquilidade enganadora da escuridão”, referindo-se ao fato de que a paz tende a ser um assunto recorrente, pois “escolhemos o silêncio cúmplice ou não fazemos nada de concreto para promovê-la”.
Ao mencionar o tema da sua mensagem para o Dia Mundial da Paz, “Não mais escravos, mas irmãos”, reforçou ao dizer que “o meu desejo é que chegue ao fim os abusos do homem para com o homem”.
“Estes abusos são uma praga social que mortifica as relações interpessoais e impede que haja uma vida de comunhão marcada pelo respeito, pela justiça e pela caridade. Todos os homens e povos têm fome e sede de paz e para isso é necessário e urgente construir a paz.”
Logo depois, o Papa resolveu esclarecer os fiéis presentes na Praça São Pedro lembrando que a paz não deve ser vista somente como a ausência de guerra, mas como uma condição onde a pessoa humana vive em harmonia com ela mesma, com a natureza e com os demais.
“Calar as armas e apagar as chamas da guerra é ainda a condição inevitável para dar início a um caminho que leva à conquista da paz nos seus diferentes aspectos”, afirmou.
No final do Angelus, o Pontífice deixou claro que “devemos ter a convicção de que, apesar de todas as aparências contrárias, a concórdia é sempre possível, em todos os níveis e em todas as situações. Não há futuro sem propósitos e projetos de paz, não há futuro sem paz”. (LMI)
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