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Cresce em Roma o número de viúvas que desejam aderir a Vida Consagrada

Roma – Itália (Terça-feira, 30-12-2014, Gaudium Press) Há um ano, foi instituído em Roma a “Ordo Viduarum” (Ordem das Viúvas), que congrega as mulheres que estão vivendo seu estado de viuvez e que se consagraram de modo especial a Deus e a serviço da Igreja.

Foi no dia 28 de dezembro de 2013 quando oito vidas, nas mãos do Bispo Auxiliar, Monsenhor Guerino Di Tora, se converteram e tornaram-se as primeiras viúvas consagradas pela Diocese de Roma.Cresce em Roma o número de viúvas que desejam aderir a Vida Consagrada.jpg

Após um ano, o número de viúvas consagradas teve um aumento significativo, como explicou Grazia D’Anna, coordenadora da Ordem. “São pelo menos 12 mulheres que se encontram realizando um caminho de espiritualidade para a consagração”, disse.

Esse caminho de preparação consiste em uma formação permanente para todas, com encontros mensais de oração e também para estreitar os laços de amizade entre elas.

A consagração das viúvas, que já era conhecida desde os tempos dos apóstolos, retorna agora de forma renovadora nas dioceses romanas.

A ordem pertencente a elas que, ao aderirem o voto de castidade perpétua como sinal do Reino de Deus, consagraram-se para se dedicarem a uma vida de oração e a serviço da Igreja, conforme descrito na Exortação Apostólica “Vita Consecrata”, de autoria do Papa São João Paulo II.

Nesse sentido, a natureza da viúva consagrada é definida quando ela, de forma livre e definitiva, decide “adotar um estilo de vida em que coexistam mais profundamente a sua consagração batismal e a confirmação”, da mesma forma como ocorre com os cônjuges no matrimônio, “adquirindo uma identidade particular na Igreja”, de acordo com os ensinamentos da Oficina Litúrgica de Roma.

Segundo a Oficina Litúrgica romana, atualmente muitas mulheres viúvas vivem sozinhas com o propósito de entrega e de serviço a Deus em prol de suas famílias e comunidades cristãs.

Este serviço de entrega torna-se também o seu compromisso continuo, sendo importante em suas próprias famílias e estendido também à Igreja com ações caritativas, entre elas, visitar os doentes, acompanhar a atividade litúrgica no serviço do altar e, sobretudo, através de seu testemunho. (GPE/LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações RomaSette.it e Oficina Litúrgica de Roma

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