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"Se não formos de paz é inútil falar de paz", diz o Bispo de Santo Ângelo

Santo Ângelo – Rio Grande do Sul (Terça-Feira, 09/12/2014, Gaudium Press) O mais recente artigo do Bispo da Diocese gaúcha de Santo Ângelo, Dom Liro Vendelino Meurer, fala sobre o Ano da Paz. Nele, o Prelado afirma que na Assembleia Geral da CNBB de 2014 foi aprovado que 2015 será o ano da paz, iniciando com o tempo do Advento e estendendo-se até o próximo período de preparação para o Natal.

Segundo o Bispo, a Campanha da Evangelização 2015 apresenta o seguinte lema: “Cristo nossa paz”. Para ele, o tempo de Natal se relaciona a festa, alegria e confraternização e este clima de alegria e festa não se concretizará sem a paz desejada. Dom Liro afirma que Cristo é apresentado como o príncipe da paz, como a Boa Notícia do Reino, princípio e fim de todas as coisas, e ele nos propõe o sentido da vida, o amor, o perdão e a unidade.

“Divididos não seremos de paz. Num mundo marcado por corações despedaçados, será difícil construir a paz. Cristo venceu o mundo e os conflitos com o derramamento de seu sangue na cruz. A todos toca recomeçar a partir de Cristo, e o tempo do Natal é boa ocasião para esse recomeço pelo encontro com sua Pessoa, que dá novo horizonte e orientação decisiva à vida”, completa.

O Prelado ainda recorda a oração de São Francisco de Assis, que expressa bem o que nos compete ser: “Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz: onde houver ódio, ofensa, trevas, desespero… que eu leve o amor, o perdão, a luz, a esperança”. Conforme o Bispo, não podemos ser de paz, se não tivermos a paz que começa em nós, que passa pela família, nos nossos relacionamentos com as pessoas e em outras situações da vida.

“Sejamos francos: se não formos de paz, é inútil falar de paz. Comecemos por nós, falemos de paz, permitamos que a paz aconteça. Sem uma sincera conversão e reconciliação, não experimentaremos a paz. É oportuno refletir sobre as mais diversas situações de vida que dificultam a paz, isto é, o individualismo, a competição, a crise de fé, a falta de perspectiva de vida, de esperança, a excessiva valorização dos bens materiais, entre outras coisas”, avalia.

Por fim, Dom Liro nos convida a acolhermos a proposta da Igreja de um ano dedicado à paz e que o nosso empenho pela promoção da paz produza frutos verdadeiros e garanta dias melhores, uma sociedade justa, fraterna, um novo céu e uma nova terra sem violência e sem divisão. (FB)

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