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Catecismo da Igreja Católica é traduzido para o idioma urdu

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 09-12-2014, Gaudium Press) O Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização concedeu sua aprovação a uma nova tradução do Catecismo da Igreja Católica em sua edição típica de 1997, desta vez na língua urdu. O decreto de aprovação foi emitido no dia 24 de novembro, festa de Santo Andrés Dung-Lac e companheiros mártires e significa o término exitoso de um trabalho de treze anos de duração empreendido pela Comissão de Catequese da Conferência Episcopal do Paquistão, segundo informou o L’Osservatore Romano.

“A disponibilidade de uma tradução ao urdu do Catecismo da Igreja Católica ajudará a comunidade católica do Paquistão no aprofundamento do conteúdo da Fé Católica para trazer mais e mais abundantes frutos de testemunho do Senhor”, afirmou em um comunicado o Dicastério. A obra, além de seu um valioso recurso para o apostolado no Paquistão e norte da Índia é uma mostra da harmoniosa união “entre a doutrina católica e a teologia, que figuram no Catecismo, e a cultura e o urdu”.

De fato, por tratar-se da tradução das verdades de Fé católicas e os numerosos conceitos desenvolvidos pela cultura cristã ao longo dos séculos, o novo Catecismo representa uma “importante contribuição à cultura e língua urdu mediante o desenvolvimento de um novo vocabulário que pode transmitir conceitos teológicos”. Cerca de 3,5 milhões de cristãos falam a língua urdu e o idioma é empregado por 100 milhões de pessoas, de forma que o documento pode chegar a numerosos não crentes. “Este texto foi bem recebido por muitas pessoas de outras tradições religiosas como uma resposta a um desejo genuíno de ter um melhor conhecimento da Fé Católica”, explicou o Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização.

O Catecismo em urdu não só será empregado na Índia e Paquistão, segundo assinalou o diário vaticano, mas servirá de ajuda às comunidades originárias destes países presentes em outros territórios, como uma ferramenta de transmissão da Fé àqueles que “vivem no mundo, em contextos estrangeiros e se colocam em culturas muito diferentes deles”. (GPE/EPC)

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