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“Hoje há tanta necessidade de pessoas que sejam testemunhas da misericórdia e da ternura do Senhor”, diz Papa

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 08-12-2014, Gaudium Press) Na oração mariana do Angelus, realizada neste domingo, 7 de dezembro, o Papa abriu suas reflexões para os cerca de 50 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, sobre o período do Advento, dizendo que este dia marcava a segunda etapa do período litúrgico.

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De acordo com o Pontífice, o Advento é considerado “um período maravilhoso, que desperta em nós a espera pelo retorno de Cristo e a memória de sua histórica vinda”.

Usando como exemplo a mensagem de esperança lançada pelo profeta Isaías ao povo no exílio, que na época, anunciava que o tempo da tribulação havia acabado, pois Jesus estava para chegar, o Santo Padre ressaltou que a população israelita pode, depois de passar por inúmeras provações, confiar e ter expectativas em um futuro melhor.

A tristeza e o medo, prosseguiu, dariam lugar à alegria, uma vez que o Senhor guiaria o seu povo no caminho da libertação e da salvação.

“Com a solicitude e a ternura de um pastor que cuida de seu rebanho, Ele dará unidade e segurança ao rebanho e o fará apascentar. Vai reunir os animais dispersos, carregar os cordeiros nas dobras de seu manto, especialmente os mais frágeis. É assim que Deus se comporta conosco, suas criaturas. Por isso, o Profeta convida aqueles que o ouvem a difundir em meio ao povo esta mensagem de esperança”, disse.

Ainda conforme o Vigário de Cristo, nós não podemos ser vistos como “mensageiros da consolação” de Deus se não conseguirmos sentir a alegria de sermos consolados e amados por Ele.

“Levem o Evangelho sempre no bolso, na bolsa, sempre com vocês”, aconselhou o Papa.

“Hoje há tanta necessidade de pessoas que sejam testemunhas da misericórdia e da ternura do Senhor, que chacoalha os acomodados, reanima os que não têm confiança, acende o fogo da esperança.”

O Papa ainda lembrou que “nosso testemunho e consolo podem ser importantes hoje em muitas situações”, “junto a quem está oprimido por sofrimentos, injustiças e abusos; com aqueles que são escravos do dinheiro, do poder, do sucesso, da mundanidade”.

“Todos somos chamados a consolar nossos irmãos, testemunhando que somente Deus pode eliminar as causas dos dramas existenciais e espirituais”, acrescentou.

Concluindo, o Santo Padre retornou à mensagem de Isaías, destacando que ela fala ao nosso coração, nos dizendo que Deus esquece os nossos pecados e nos consola, pois se caso confiarmos n’Ele, com o coração humilde e arrependido, teremos o caminho aberto para ir ao encontro do Pai.

“É Ele que nos leva à fonte do verdadeiro consolo, ou seja, o Pai. É esta a conversão. Por favor, deixem-se consolar pelo Senhor!”, finalizou. (LMI)

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