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“É necessário renovar e revitalizar a vida consagrada”, diz o Cardeal Cañizares

Valência – Espanha (Terça-feira, 02-12-2014, Gaudium Press) Por ocasião do início do Ano da Vida Consagrada, o Cardeal Antonio Cañizares convidou para “conhecer mais e melhor o dom imenso que foi concedido por Deus à humanidade que é a vida consagrada, porque não se conhece suficientemente a vida consagrada e, por isso, quiçá não se lhe ama e aprecia como deveria sê-lo por todos”.Cardeal Cañizares.jpg

O purpurado espanhol, afirmou na homilia da Eucaristia que deu início ao Ano da Vida Consagrada em sua sede valenciana que “nossa sociedade tem necessidade de homens e mulheres que deem testemunho de Deus vivo diante de um mundo que lhe nega e esquece”.

Aos consagrados, representados nos que estavam presentes na Eucaristia, o Cardeal Cañizares expressou “grande reconhecimento, admiração e gratidão por quanto sois e fazeis pela Igreja” e lhes exortou a “seguir sendo veículo privilegiado para a evangelização, dando testemunho de vossa fidelidade ao Senhor e sendo sinal de total disponibilidade”.

Necessitamos da Vida Consagrada

O Cardeal assegurou que “necessitamos da vida consagrada, conhecê-la e dá-la a conhecer a todos os membros do povo de Deus, suscitar vocações para esta forma de vida, porque a necessitam sempre a Igreja e os homens mas sobretudo nestes momentos em que se faz necessário o testemunho de que só Deus basta”.

“É necessário renovar e revitalizar a vida consagrada”, expressou o Arcebispo de Valência, sobretudo “neste tempo urgente” para a nova evangelização que vivemos.

“Em um mundo que tenta ocultar e esquecer a Deus, muitos opinam que a Fé já não tem sentido, e temos que reconhecer que existem sintomas graves que parecem indicar uma certa queda da Fé cristã, a consciência cristã se debilitou”. O Cardeal se referiu a certa “escassa vitalidade evangelizadora”, na qual “a Fé Cristã se propõem timidamente às vezes desprovida de toda sua força e originalidade, e isso se manifesta em um cristianismo empobrecido em elementos que lhe são constitutivos, em um debilitamento ético e a atenção religiosa e moral desmantelada”.

Entretanto, “esta situação não nos deve levar ao pessimismo mas deve ser um acontecimento de graça que nos encaminha até a autenticidade e vigor da Fé em Jesus Cristo”. Em consequência, “é a hora da oração, da súplica a Deus carregada de esperança”, neste tempo de Advento, que começa hoje”. (GPE/EPC)

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