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Vaticano não exclui possibilidade de suspender eventos com grande aglomeração por conta da nova gripe

Cidade do Vaticano (Segunda, 27-07-2009, Gaudium Press) A Santa Sé está pronta para enfrentar um grande surto da gripe A H1N1, mais conhecida como gripe suína, mas sem grande alarmismo. Essa foi a avaliação feita no último sábado ao jornal Osservatore Romano pelo diretor de Saúde e Higiene do Estado da Cidade do Vaticano, Giovanni Rocchi.

Isto não significa, no entanto, que a Santa Sé “toma a pandemia com menosprezo”, explica o diretor. Segundo ele, a situação “não permite excluir de maneira absoluta a possibilidade de que no Vaticano, no caso de que venham a ser destinadas indicações neste sentido pela Organização Mundial da Saúde e adotem-se na Itália procedimentos determinantes, se possa decidir conscientemente pela suspensão momentaneamente de grandes eventos de massa”. Rocchi diz que dependendo do desenvolvimento do surto no país, podem ser suspensas em agosto, conforme previsto no Vaticano, todas as tradicionais audiências gerais com o Papa Bento XVI.

Há mais de dez anos a Santa Sé prepara no início do inverno o regular período de vacinações para os seus dependentes. “Anualmente vacinamos milhares de dependentes. Mas o plano cobre muito mais gente, porque através do serviço do Fundo de Assistência sanitária de que gozam todos os assistidos também aos familiares ficam cobertos. Ainda neste ano, portanto, oferecemos a todos os associados a possibilidade de vacinarem-se para enfrentar as cepas comuns do vírus influenza. No mais, na estará disponível apenas a vacinação específica para prevenir a influência A, mas proporemos às administrações um segundo ciclo”, explicou o diretor Rocchi.

O Vaticano está acompanhando os dados e as recomendações da OMS, mas não possui nenhuma forma particular de prevenção de imediata atuação para se proteger de uma agressão viral específica, como no caso da nova gripe.

 

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