Sacerdote redentorista tem virtudes heroicas reconhecidas pelo Vaticano

Cidade do Vaticano (Terça-feira, 11-11-2014, Gadium Press) Durante a audiência privada realizada na última sexta-feira, 07, o Papa Francisco autorizou o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, a fazer a promulgação dos decretos acerca das virtudes heroicas de oito servos de Deus.

Entre os religiosos listados, está o Padre Pelágio Sauter, Missionário Redentorista alemão, falecido em Goiânia, Goiás, no dia 23 de novembro de 1961.

Dedicado ao atendimento em prol dos romeiros do Santuário do Divino Pai Eterno, na cidade goiana de Trindade, Padre Pelágio passou a maior parte de sua vida missionária no Estado do Centro-Oeste brasileiro, também tendo atuações no Santuário da Penha e no Santuário de Aparecida, ambos de São Paulo.

Segundo o vice-postulador da Causa de Beatificação, Padre Clóvis de Jesus, o reconhecimento pela Santa Sé, que confere ao sacerdote pertencente à Congregação do Santíssimo Redentor o título de “Venerável”, “significa que ele viveu santamente nesta terra, praticando heroicamente todas virtudes cristãs”, como “a caridade com os mais desvalidos, apesar das fragilidades humanas inerentes a cada pessoa”.

“A Igreja reconhece a heroicidade de suas virtudes, baseada nos quase 100 depoimentos enviados para Roma”, destacou.

Ainda conforme o vice-postulador, o título a ser concedido ao Padre Pelágio é considerado uma parte importante, uma vez que serve “como o alicerce de uma construção”, pois “em cima dele, vão se levantando os outros andares: beato, santo, intercessor, modelo de virtudes, glorificado na terra e no céu”.

“O milagre exigido pela Igreja é apenas para confirmar o que foi dito sobre sua santidade. Esse milagre costuma demorar. Depende de muita pesquisa junto aos médicos e teólogos”, atestou.

Neste momento, os estudos a respeito da santidade do presbítero redentorista vem sendo estudados.

Na cidade do Roma, por exemplo, o Postulador Geral da Congregação do Santíssimo Redentor, padre Antônio Marazzo, relatou o seu acompanhamento no processo.

“Nós devemos colaborar com nossa oração e ajuda material para ele receber o título de Beato e depois Santo”, finalizou o Padre Clóvis. (LMI)