Arcebispo italiano destaca importância do Santo Sudário de Turim
Turim – Itália (Terça-feira, 11-11-2014, Gaudium Press) O Santo Sudário de Turim, a apreciada relíquia que se considera que envolveu o corpo de Jesus Cristo após a crucifixão e que apresenta a figura detalhada de um homem crucificado que concorda com o relato do Evangelho em numerosos elementos, será exposta ao público em 2015 em uma exposição que leva o lema “L’amore piu grande” (O Maior Amor) e será visitada pelo Papa Francisco no mês de junho. Sobre este acontecimento, o Custódio Pontifício do Sudário de Turim, Dom Cesare Nosiglia, explicou à agência ACI a transcendência e significado da antiga e continua veneração do Sudário.
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Altar da Igreja do Santo Sudário em Turim, onde se expõem de forma contínua uma reprodução fotográfica do Santo Sudário sob uma representação artística de sua misteriosa e sagrada origem. Foto: Paco CT. |
“Todo aquele que vem rezar e lhe ver sair impressionado”, relatou o prelado. “Estou convencido de que é porque é Deus quem lhes olha, quem lhes chama, há uma mensagem que chega ao teu coração e consciência… este Sudário é uma catequese viva que só a Fé explica”. Este saudável efeito é o que a Igreja convida aos fiéis a aproveitar, permitindo a veneração pública e suspendendo temporalmente o dedicado cuidado que se tem em sua conservação.
Dom Nosiglia destacou a concordância da imagem misteriosa impressa na tela, que não corresponde a nenhuma técnica de pintura existente e que a investigação científica atribui a alguma espécie de radiação, com cada um dos detalhes da Paixão de Cristo. “Os sinais do Senhor martirizado os encontramos no Sudário, a partir do rosto até a coroa de espinhos, a flagelação em todo o corpo, tanto nas costas e no resto do corpo”, indicou. “Depois de tantas investigações e as que se farão”.
A Igreja não certificou que se trate com efeito da relíquia da Paixão e a Ressurreição de Jesus e, seguindo o mesmo parâmetro aplicado às revelações privadas, não impõem a nenhum crente a aceitação da autenticidade da relíquia. As características inexplicáveis do tecido contribuiu para fortalecer os indícios que levaram milhões de fiéis, sacerdotes, prelados e Pontífices a venerar a relíquia. “Ninguém conseguiu até agora dar uma resposta que defenda uma posição, só a Fé te dá a possibilidade de acolher esta realidade da paixão do Senhor, é o Evangelho apresentado em sua crua realidade, mas também em sua beleza e sua profundidade”, explicou o Arcebispo. (GPE/EPC)
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