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“Onde há um muro, há fechamento de coração!”, o apelo do Papa no Angelus

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 10-11-2014, Gaudium Press) Na oração mariana do Angelus deste domingo, 10 de novembro, o Papa Francisco recordou que a humanidade nos tempos atuais precisa de “pontes, e não de muros”, referindo-se à queda do Muro de Berlim, 25 anos atrás.

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Em alusão a este acontecimento marcante no século XX, o Pontífice fez um apelo aos milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro para que caíssem “todos os muros que ainda dividem o mundo”.

“A queda (do Muro de Berlim) deu-se inesperadamente, mas foi possível devido ao longo e cansativo empenho de tantas pessoas que lutaram, rezaram e sofreram por isso, até o sacrifício da vida. Entre esses, o santo Papa João Paulo II teve um papel de protagonista”, contou.

Logo depois, o Papa fez um novo pedido: “rezemos a fim de que, com a ajuda do Senhor e a colaboração de todos os homens de boa vontade, se difunda sempre mais uma cultura do encontro, capaz de derrubar todos os muros que ainda dividem o mundo. Onde há um muro, há fechamento de coração! Precisamos de pontes, não de muros!”

Segundo o Santo Padre, são necessários tijolos para construir uma igreja, contudo, necessita-se de almas para que esses “tijolos” tomem vida na vida dos cristãos, que por sua vez, venham a se tornar “pedras vivas” chamadas ao dever da “coerência”.

“E não é fácil a coerência na vida entre a fé e o testemunho; mas devemos seguir adiante e fazer em nossa vida essa coerência cotidiana. ‘Este é um cristão!’, não tanto por aquilo que diz, mas por aquilo que faz, pelo modo como se comporta. Essa coerência, que nos dá vida, é uma graça do Espírito Santo que devemos pedir.”

Prosseguindo, descreveu a Dedicação da Basílica de São João de Latrão, celebrada pela Igreja neste domingo, ressaltando que o sentido espiritual desta festa encontra-se na “unidade” que o templo representa para todas as comunidades cristãs enquanto sede originária “do Bispo de Roma”.

Finalizando o Angelus, Francisco enfatizou que a Igreja Católica “é chamada a ser no mundo a comunidade que, radicada em Cristo por meio do Batismo, professa com humildade e coragem a Fé n’Ele, testemunhando esta Fé na caridade”. (LMI)

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