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Não se deve dizer não à própria vida, diz Presidente da Pontifícia Academia para a Vida

Roma – Itália (Sexta-feira, 07-11-2014, Gaudium Press) O presidente da Pontifícia Academia para a Vida no Vaticano, Dom Ignacio Carrasco de Paula, expressou, em declarações à agência italiana Ansa, que não julgamos as pessoas mas é o gesto em si mesmo o que se condena, ao referir-se ao caso de Britnay Maynard, a norte-americana que padecia de câncer terminal e que se suicidou no último sábado, 1º de novembro.Dom Ignacio Carrasco de Paula.jpg

“O que sucedeu na consciência não o sabemos, acrescentou. Nós elegemos sempre buscando o bem, o mal sucede quando nos equivocamos”. “A consciência é como um Santuário no qual não se pode entrar”, assegurou o prelado espanhol.

Para Dom Carrasco de Paula, esta jovem mulher decidiu tirar a vida “pensando em morrer dignamente, mas está aqui o erro, suicidar-se não é uma coisa boa, é uma coisa má porque é dizer não à própria vida e a tudo o que significa respeito a nossa missão no mundo às pessoas que temos perto”.

O presidente da Pontifícia Academia para a Vida disse que o suicídio assistido é “um absurdo” porque “a dignidade é algo distinto a colocar fim na própria vida”.

O prelado propôs logo pensar na possibilidade de que “um dia se aprove um projeto pelo qual todos os enfermos acabem com sua vida. (Se isso suceder), então estes seriam completamente abandonados: o perigo é iminente porque a sociedade não quer pagar os custos da enfermidade e este panorama corre o risco de converter-se na solução”. (GPE/EPC)

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