Porta-voz da Associação Internacional de Exorcistas dá conselhos para evitar as ciladas do demônio
Roma – Itália (Quinta-feira, 06-11-2014, Gaudium Press) O médico psiquiatra e porta-voz da Associação Internacional de Exorcistas, Valter Cascioli, em entrevista à agência de notícias EWTN deu seis conselhos para evitar as ciladas do demônio.
Ressaltando que o demônio realmente existe e recordando que a Bíblia o cita 118 vezes sob diversos nomes (satanás, maligno, príncipe deste mundo, etc), Cascioli explicou que o exorcismo é um ministério de consolação e de libertação que foi delegado por Nosso Senhor Jesus Cristo através dos apóstolos, aos discípulos, e na sucessão apostólica aos Bispos e aos sacerdotes que eles nomeiam como exorcistas. “A tarefa é a de proteger da influência do maligno e libertar essas pessoas que são vítimas.”
Segundo o porta-voz da Associação Internacional de Exorcistas, para manter o demônio distante, os fiéis devem viver a sua Fé, estar na graça de Deus, seguir o magistério da Igreja Católica e cumprir os Dez Mandamentos da Lei de Deus. Além destes conselhos, Cascioli ofereceu seis regras simples que podem ajudar também:
1º – Converter-se a Cristo: Mudar de vida, quem vive no pecado deve decidir-se por Cristo.
2º – Confessar-se: A confissão é um dos sacramento mais importantes. “Muitas pessoas vivem das consequências do mal por causa do não perdão”.
3º – Participar de Missas: “Aconselhamos a todos a viver uma vida sacramental, e depois da confissão é necessário o sacramento da Eucaristia dentro da Celebração Eucarística”.
4º – Falar com Deus: A oração é importante, pois atrai a graça de Deus e protege de muitas coisas.
5º – Aprofundar em nossa Fé com a comunidade: As pessoas em dificuldade devem fazer um caminho de Fé dentro da Igreja, e seguir uma comunidade ou um movimento eclesiástico.
6º – Distanciar-se do pecado é distanciar-se do demônio: “Muitas pessoas vem até nós porque tem medo do diabo, mas não tem medo do pecado, não se protegem. Por isso é fundamental evitar estas consequências nefastas, físicas, psicológicas, morais e espirituais”.
De acordo com Cascioli, muitas pessoas que sofrem durante anos, após converter-se, confessar os seus pecados, e distanciar-se de suas vidas desordenadas, acabam conseguindo se libertar. “Se estas regras fossem aplicadas poderiam ajudar muitas pessoas.” (EPC)
Deixe seu comentário