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“O filho de Deus vai ao limite, dá a vida pelos outros, como fez Jesus”, ensina Santo Padre

Cidade do Vaticano (Quinta-feira, 06-11-2014, Gaudium Press) Refletindo sobre as parábolas da ovelha e da moeda perdida, o Papa afirmou nesta quinta-feira, 06, na Celebração Eucarística realizada na Casa Santa Marta, que elas “nos mostram como é o coração de Deus”, pois Ele não para, “não vai só até certo ponto, mas vai até o fundo, no limite; não para no meio do caminho da salvação”.

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Segundo o Pontífice, “é triste o pastor que abre a porta da Igreja e fica ali, esperando. É triste o cristão que não sente dentro, no coração, a necessidade de contar aos outros que o Senhor é bom”.

Ainda, prosseguiu, “ser um pastor ‘pela metade’ é uma derrota”, pois “um pastor deve ter o coração de Deus, ir até o limite, porque não quer que ninguém se perca”.

“O verdadeiro pastor, o verdadeiro cristão tem este zelo interior: que ninguém se perca. E por isso não tem medo de sujar as mãos. Não tem medo. Vai aonde tem que ir. Arrisca sua vida, sua fama, arrisca perder a sua comodidade, o seu status, perder também na carreira eclesiástica, mas é bom pastor. Também os cristãos devem ser assim.”

O Santo Padre reforçou aos fiéis presentes na Santa Marta que “é tão fácil condenar os outros, como faziam os publicanos, os pecadores”, porém, isso não é ser cristão, “não é comportamento de filhos de Deus”.

“O filho de Deus vai ao limite, dá a vida pelos outros, como fez Jesus. Não pode ficar tranquilo, protegendo a si mesmo, A sua comodidade, a sua fama, a sua tranquilidade. Lembrem-se disso: que jamais existam pastores e cristãos que ficam no meio do caminho!”, ressaltou.

Finalizando, o Papa lembrou que “o bom pastor, o bom cristão sai, está sempre em saída” e “está em saída de si mesmo, em saída rumo a Deus, na oração, na adoração; está em saída rumo aos outros para levar a mensagem de salvação”.

“O cristão e o pastor do meio do caminho talvez conheçam a diversão, a tranquilidade, mas não a verdadeira alegria que vem de Deus, que vem para salvar! É belo não sentir medo de quem fala mal de nós para encontrar os irmãos e irmãs que estão distantes do Senhor. Peçamos esta graça para cada um de nós e para a nossa Mãe, a Santa Igreja”, concluiu. (LMI)

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