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Sacerdote filipino convida fiéis a rezarem pelos defuntos não só no dia de finados

Jaro – Filipinas (Quarta-feira, 05-11-2014, Gaudium Press) O Vigário assistente do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Candelária em Jaro (Filipinas), Padre Nathaniel Gentizon, recomendou aos fiéis continuar as práticas devotas em favor das almas dos defuntos além do dia de Todos os Defuntos, celebrado no último dia 02 de novembro. “Incluamo-los em nossas orações cada dia e não só no Dia de Todas as Almas”, pregou. “Nossa oração é um sinal de nosso amor, cuidado e preocupação por eles.”

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A solenidade de Todos os Defuntos motiva uma multitudinária
manifestação de Fé nas Filipinas. Foto: George Puton.

O sacerdote recordou a doutrina da Igreja sobre a estreita relação entre todos os membros do Corpo Místico de Cristo, estejam vivos, na Glória dos Céus ou no Purgatório. “Nossa Fé na Comunhão dos Santos nos ensina que, como cristãos batizados, onde quer que estejamos -no Céu, no Purgatório ou na Terra- nos ajudamos mutuamente com nossas orações”, explicou. “As almas por quem estamos orando também irá rezar por nós uma vez que cheguem ao Céu.”

Para exemplificar esta relação, o sacerdote referiu um sonho recente, no qual se sentiu rodeado de pessoas já falecidas e percebeu a proximidade de um familiar a quem não pode identificar. O sacerdote despertou rezando várias Ave-Marias e a experiência lhe serviu para recordar seu dever de oração pelos defuntos. Ao relatar sua experiência, o Padre Gentizon animou aos fiéis a não temerem estas realidades espirituais mas em seu lugar animar o compromisso caritativo de oração em seu favor.

A festa de Todos os Defuntos tem uma grande importância religiosa e cultural nas Filipinas, onde recebe o nome de Undas. As famílias visitam os cemitérios de forma comunitária e passam o dia lá rezando pelos seus defuntos e comem em família. A Igreja recordou de forma especial o acento da Comunhão dos Santos, mais que a simples memória dos ancestrais e seres queridos. “Como eles não podem rezar por eles mesmos, nós devemos rezar por eles”, explicou em sua homilia da solenidade o Padre Gilbert Rómulo, na Catedral de Santo André em Parañaque. (GPE/EPC)

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