Em artigo, Cardeal de São Paulo fala sobre a Beatificação de Madre Assunta
São Paulo (Sexta-feira, 31-10-2014, Gaudium Press) A recente Beatificação de Madre Assunta Marchetti, na Arquidiocese de São Paulo, é o tema do mais recente artigo escrito pelo Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer.
“O Cardeal Angelo Amato, Prefeito da Congregação das Causas dos Santos, presidiu a cerimônia da beatificação em nome do papa Francisco. Foi um momento muito belo, vivido pela nossa Igreja, em São Paulo, onde a nova bem-aventurada passou a maior parte de sua vida missionária”, escreveu Dom Odilo.
O Cardeal afirmou que “o testemunho de vida cristã, missionária e religiosa de Madre Assunta é muito para o nosso tempo e a aprovação da sua beatificação, pelo Papa Francisco, é paradigmática e confirma os rumos apontados pelo seu Pontificado”.
“Ele nos chama a sermos uma Igreja da caridade, uma espécie de ‘hospital de campo’, atentos às feridas e sofrimentos da humanidade; uma Igreja samaritana, sensível e solidária, que se coloca ao serviço de todos. Madre Assunta, no início do século XX, foi ‘mãe dos órfãos, dos migrantes e dos pobres’, dedicando-se inteiramente a lhes aliviar os sofrimentos e privações a que eram submetidos”, destacou.
Dom Odilo lembrou que nós, assim como Madre Assunta, “somos convocados a ser uma Igreja missionária, uma ‘Igreja em saída’, que leva a todos a alegria do Evangelho (Evangelii gaudium) pela palavra e, sobretudo, pelos gestos e atitudes concretas”.
“Seu dinamismo missionário levou muitas outras pessoas a se agregarem a ela, estendendo ainda mais amplamente sua ação missionária. Foi também Co-Fundadora de uma Congregação missionária, que continua a viver o seu dinamismo missionário”, ressaltou.
O Arcebispo de São Paulo também destacou que no próximo dia 1º de novembro, a Igreja no mundo comemora, “com ação de graças e louvor a Deus”, o Dia de Todos os Santos e recordou que “a santidade é a vocação de todos os batizados e discípulos de Cristo”.
“Só está no céu quem é santo e vive em plena sintonia com Deus. Os santos e bem-aventurados nos deixaram um exemplo de vida que nos estimula e encoraja a fazermos bem a nossa parte também.”
Dom Odilo ainda assinalou: “os Santos e bem-aventurados não são figuras míticas nem idealizadas. Foram grandes cristãos, bons católicos, fiéis testemunhas do Evangelho. Foram pessoas reais e históricas, caminharam pelas ruas de São Paulo”. (LMI)
Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese de São Paulo
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