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São José é proposto como Padroeiro Universal da Família

Roma – Itália (Quarta-feira, 15-10-2014, Gaudium Press) Além de ser patrono da Igreja Universal, dos trabalhadores e modelo de pai e esposo, São José, o fiel e casto esposo da Virgem Maria, foi proposto como Padroeiro Universal da Família. A proposição foi feita por Dom José Luis Escobar Alas, Presidente da Conferência Episcopal de El Salvador, durante sua intervenção no Sínodo Extraordinário da Família que se celebra no Vaticano, e em representação dos Bispos de seu país.sao_jose_padroeiro_universal_da_familia_gaudium_press.jpg

Em declarações à Rádio Vaticano, difundidas pela ACIprensa, o Arcebispo salvadorenho disse: “Sem dúvida alguma o amor a São José está em toda a Igreja, ele é o patrono universal da Igreja. Também é o patrono dos trabalhadores. Mas os Bispos de meu país e o povo de Deus, consideramos que convêm que São José seja o patrono universal da família, e isto é o que pedimos por escrito todos os bispos em nossa participação no Sínodo”.

A este respeito, Dom Escobar Alas acrescentou: “queira Deus que tenhamos esta graça, posto que é modelo de esposo, de pai, e tutor dos jovens. Mas também devemos considerar-lhe neste momento um defensor dos direitos da mulher e das crianças. Quem como ele protegeu a Sagrada Família e ao Divino Menino na fuga ao Egito, e constantemente. E São José continua cuidando de cada uma de nossas famílias”.

Cabeça da Sagrada Família de Nazaré

Quem melhor que São José para que seja declarado oficialmente padroeiro das famílias. Por encargo de Deus, que lhe confiou seus mais preciosos tesouros, Ele é a cabeça da Sagrada Família de Nazaré, uma paternidade que exerce não só com Jesus, mas com toda a Igreja, já que o próprio São José foi introduzido por Deus no desígnio salvífico da Encarnação. Como o explicou São João Paulo II no dia 19 de março de 1998, na festividade do patrono da Igreja: “Hoje contemplamos a José, esposo da Virgem, protetor do Verbo encarnado, homem de trabalho diário, depositário do grande mistério da salvação (…) Precisamente este último aspecto (…) nos permitem compreender como foi introduzido São José por Deus no desígnio salvífico da Encarnação. “Tanto amou Deus ao mundo que deu a seu Filho único, para que todo o que creia nele não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3, 16). Este é o dom incomensurável da salvação; esta é a obra da redenção”.

O Santo Pontífice sobre São José igualmente assinalou naquela ocasião: “Como Maria, também José acreditou na palavra do Senhor e foi partícipe dela. Como Maria, acreditou que este projeto divino se realizaria graças a sua disponibilidade. E assim sucedeu: o Filho eterno de Deus se fez homem no seio da Virgem Mãe (…) Sobre Jesus recém nascido, logo menino, adolescente, jovem e homem maduro, o Pai eterno pronuncia as palavras do anúncio profético: “Eu serei para ele pai e ele será para mim filho”. Aos olhos dos habitantes de Belém, Nazaré e Jerusalém, o pai de Jesus é José. E o carpinteiro de Nazaré sabe que, de algum modo, é exatamente assim. O sabe, porque acredita na paternidade de Deus e é consciente de ter sido chamado a compartilhá-la em certa medida”. (GPE/EPC)

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