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Santo Padre preside Missa de Ação de Graças pelos fundadores da Igreja no Canadá

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 13-10-2014, Gaudium Press) O Papa celebrou uma Missa de Ação de Graças pela canonização do bispo Francisco de La Laval e da Irmã Maria da Encarnação, considerados fundadores da Igreja no Canadá, na manhã desta segunda-feira, 13 de outubro.Papa-Francisco-gaudium_press.jpg

Refletindo a passagem bíblica contida no Evangelho segundo Isaías, “O Senhor enxugará as lágrimas de todas as faces…” (Isaías 25,8)”, o Pontífice afirmou que “estas palavras, plenas da esperança de Deus, indicam a meta, mostram o futuro em direção ao qual estamos a caminho”, pois “nesta estrada, os Santos nos precedem e nos guiam. Estas palavras delineiam também a vocação dos missionários”.

Os missionários, segundo o Papa, são aqueles que, dóceis ao Espírito Santo, possuem a coragem de viver o Evangelho.

Prosseguindo, Francisco explicou que os missionários voltam o seu olhar para Cristo Crucificado e acolhem a sua graça e não a guardam para si, assim como São Paulo, que fez de tudo para todos, sabendo viver na pobreza e na abundância, na saciedade e na fome, pois tudo podiam naquele que os dava a força.

E com esta força de Deus, o Santo Padre ressaltou que eles tiveram a coragem de “sair” pelas estradas do mundo com a confiança no Senhor que os chamara para segui-lo.

De acordo com o Pontífice, a missão evangelizadora da Igreja é considerada o essencial anúncio do amor, da misericórdia e do perdão de Deus, revelados aos homens mediante a vida, a morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

Os missionários São Francisco de Laval e Santa Maria da Encarnação, continuou, serviram à Missão da Igreja e compartilharam com os menos favorecidos o pão da Palavra e levaram a todos o dom do amor que brota do coração de Deus.

“A memória dos missionários nos sustenta no momento em que experimentamos a escassez dos operários do Evangelho. Os exemplos deles nos atraem, nos impulsionam a imitar a sua Fé. São testemunhos fecundos que geram vida.”

No final de seu discurso, o Papa destacou: “Eis a alegria e a entrega desta sua peregrinação: fazer memória dos testemunhos, dos missionários da Fé na sua terra. Esta memória nos sustenta sempre no caminho em direção ao futuro, para a meta, quando o Senhor Deus enxugará as lagrimas de todas as faces”. (LMI)

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