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Francisco no Angelus: “O Evangelho encontra uma acolhida inesperada em tantos outros corações”

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 13-10-2014, Gaudium Press) Na oração mariana do Angelus neste domingo, dia 12 de outubro, dia dedicado a Nossa Senhora Aparecida, Padroeira do Brasil, o Papa Francisco pronunciou palavras de Fé aos milhares de fiéis que marcaram presença na Praça São Pedro.

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O Santo Padre disse que devemos nos fazer Igreja em um sentido mais amplo, para todos.

Ao iniciar seu discurso refletindo a passagem bíblica do Evangelho segundo São Mateus, que narra quando Nosso Senhor Jesus Cristo fala da resposta que vem dada ao convite de Deus, representado por um rei, para participar de uma festa de casamento, Francisco afirmou que esse convite possui três elementos considerados fundamentais, que são a gratuidade, a amplidão e a universalidade.

Segundo ele, os convidados são tantos, contudo, nenhum daqueles escolhidos aceitou participar da festa, pois na verdade, “alguns demonstraram indiferença, estranheza e até chateação”.

“Deus é bom conosco, nos oferece gratuitamente a sua amizade, a sua alegria, a salvação, mas, tantas vezes, não acolhemos os seus donos, colocamos em primeiro lugar as nossas preocupações materiais, os nossos interesses”, disse.

O Papa lembrou que na época, alguns dos convidados maltratavam e matavam seus servos que levavam os convites. Porém, apesar disso, o projeto de Deus não se interrompe, pois “diante da recusa dos primeiros convidados, Ele não desanima, não suspende a festa, mas repropõe o convite, ampliando, além do limite racional, e envia os seus servos nas praças e nas encruzilhadas das estradas para juntar aqueles que encontram”.

“O Evangelho encontra uma acolhida inesperada em tantos outros corações”, ressaltou.

O Pontífice assinalou ainda que a qualquer um, “se dá a possibilidade de responder” ao convite de Deus.

“Nós precisamos nos abrir às periferias, reconhecendo que até quem está nas margens, até mesmo aquele que é rejeitado e desprezado da sociedade é objeto da generosidade de Deus.”

No final do Angelus, o Papa Francisco exclamou: “todos somos chamados a não reduzir o Reino de Deus aos limites da ‘igrejinha'”, destacando ainda que devemos “dilatar a Igreja às dimensões do Reino de Deus”, mas somente com uma condição: “vestir o vestido de noiva, isto é, testemunhar a caridade concreta a Deus e ao próximo”. (LMI)

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