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Catedral de São Paulo celebra beatificação de Madre Assunta Marchetti

São Paulo (Sexta-feira, 10-10-2014, Gaudium Press) Madre Assunta Marchetti, considerada a co-fundadora das irmãs missionárias de São Carlos Borromeu, conhecidas como Irmãs Carlistas ou Scalabrinianas, terá sua beatificação no próximo dia 25 de outubro, em cerimônia na Catedral Metropolitana de São Paulo.madre_assunta__gaudium_press.jpg

Nesta ocasião, a Celebração Eucarística será presidida pelo prefeito da Congregação para as Causas dos Santos, Cardeal Angelo Amato, bem como concelebrada pelo Cardeal Arcebispo Dom Odilo Pedro Scherer, com a presença bispos, sacerdotes e religiosos.

Segundo Dom Odilo, a beatificação de Madre Assunta deve ser vista como motivo de alegria não apenas para os membros da Congregação, mas também para toda a Igreja, pois “os cristãos beatificados ou canonizados são o belo fruto da missão e da vida da Igreja”, sendo que “eles realizaram de maneira extraordinária a vocação à santidade, que é de todos”.

“São os grandes cristãos, os católicos exemplares, em cuja vida o Evangelho produziu frutos abundantes”, disse o Arcebispo.

Madre Assunta Marchetti

Nascida em Lombrici, município de Camaiore, na Itália, no dia 15 de agosto de 1871, a religiosa viveu grande parte de sua vida na cidade de São Paulo, onde dedicou-se inteiramente às ações de caridade, auxiliando e dando apoio aos doentes e crianças órfãs ou que encontravam-se em situação de extrema pobreza.Catedral_Metropolitana_de_Sao_Paulo_3_Brasil_gaudium_press.jpg

Segundo o Cardeal de São Paulo, Madre Assunta “atuou longamente no Orfanato Cristóvão Colombo da Vila Prudente, perto da igreja de São Carlos Borromeu”.

“Com as companheiras e a mãe, consolidou a Congregação das Missionárias Scalabrinianas, que continuaram o seu ideal de dedicação aos migrantes e aos pobres. A Congregação hoje está presente em vários Estados do Brasil e também em outros países”, contou.

Ao pisar em solo brasileiro, em 1895, acompanhada de sua mãe e seu irmão, o Padre José Marchetti, além de algumas companheiras que tinham o desejo missionário de acompanhar os imigrantes italianos no Brasil, ela chegou a passar breves períodos no interior do Estado paulista e no Rio Grande do Sul.

O testemunho dos Santos para a Igreja, continuou Dom Odilo, mostra que “eles enfrentaram os problemas e as contradições do seu tempo, foram fiéis a Cristo e à Igreja, cristãos exemplares e cidadãos dignos”.

“Os santos enobrecem nossa comunidade; estão perto de Deus e continuam perto de nós”, afirma”, conclui. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações CNBB

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