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Santuário Santa Paulina realiza festa em honra a sua padroeira

Nova Trento – Santa Catarina (Quarta-Feira, 16/07/2014, Gaudium Press) No último domingo, dia 13 de julho, o Santuário Santa Paulina, localizado em Nova Trento, no Estado de Santa Catarina, realizou a grande festa litúrgica em louvor a sua padroeira e primeira santa do Brasil. O evento teve como tema “Santa Paulina e a família” e como lema “É na família que nasce o amor e a doação”.

As atividades da festa iniciaram às 5h30, com alvorada de fogos. Na sequência, às 6h, foi realizada a primeira celebração do dia com transmissão ao vivo, pela rede Aparecida de Comunicação. Mais tarde, às 8h, ocorreu a Missa festiva, seguida pela procissão, que saiu da frente da Capela Nossa Senhora de Lourdes até o Santuário Santa Paulina.

A procissão contou com a representação da infância de Amábile, com meninas vestidas de coloninhas, a representação da família de Santa Paulina e a representação da juventude da Santa. Centenas de fiéis participaram da caminhada, mesmo sob uma leve garoa, com alegria e fé. Após a procissão, às 10h, o Bispo Emérito de Florianópolis, Dom Vitus Schlickmann presidiu a Celebração Eucarística.

Em sua homilia, o Prelado destacou que Santa Paulina foi uma grande semeadora pelo seu exemplo de vida. Segundo Dom Schlickmann, ela semeou a Palavra de Deus, e tudo o que fez caiu em terra boa e deu frutos. Ainda durante a Missa, houve a apresentação do “Testamento de benção” de Santa Paulina, musicado e gravado por Irmã Egnalda Rocha. Cantado pela Irmã Célia Bispo, esse momento teve o seu auge com a entrada da Irmã Lígia Mora, que representou a canção caracterizada de Santa Paulina.

História do Santuário

A partir do dia 18 de outubro de 1991, após a beatificação de Madre Paulina, pelo Papa João Paulo II, por ocasião da sua segunda visita ao Brasil, peregrinos de todo o país começaram a visitar o bairro de Vígolo em Nova Trento, terra onde Santa Paulina começou a obra da Imaculada. Com o fluxo cada dia maior de pessoas, a infraestrutura tornou-se uma exigência básica.

Reunidas em Capítulo no ano 2002, em (assembleia geral), as Irmãzinhas da Congregação da Imaculada Conceição decidiram construir o Santuário. “Essas coisas, a gente não controla, não planeja. O povo veio e foi nos levando a pensar o Santuário”, dizia Irmã Ilze Mees (in memorian), de saudosa memória, que administrou no dia-a-dia, a construção do Santuário.

Em outubro de 2003 teve início as obras de terraplenagem. O Santuário foi construído em 926 dias, sem nenhum acidente, sendo dedicado à Santa Paulina, no dia 22 de janeiro de 2006. O templo recebe cada vez mais devotos, atraídos pelo carisma e pela bondade da primeira Santa do Brasil. A construção deste novo espaço proporcionou um melhor acolhimento para os milhares de turistas e peregrinos que visitam o local diariamente.

O Santuário Santa Paulina é um parque ecológico, onde o visitante pode passear, orar, contemplar a natureza através do verde da paisagem, bem como pela beleza das flores, cachoeiras, animais, pássaros e belas trilhas.

Sobre Santa Paulina

Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, no Norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. No ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo, em Nova Trento (Santa Catarina). Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social.

No dia 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento.

Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação. Santa Paulina morreu aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heroico as virtudes da Fé, Esperança e Caridade e demais virtudes.

No dia 19 de maio de 2002, Madre Paulina é canonizada na Praça de São Pedro, e passa a ser chamada de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. (FB)

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