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Espanhol é a língua “da moda” no Vaticano
Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 27-06-2014, Gaudium Press) É claro que com a chegada de um Papa latino-americano à Santa Sé, são muitas as coisas da América Latina que tomam certo realce, como é evidentemente a língua da “Mãe Pátria”. Mas este auge no Vaticano não ficou em um mero especial interesse, mas que agora implica ao Instituto Cervantes, a instituição pública criada pelo estado espanhol em 1991 para a promoção e ensinamento de sua língua e a difusão da cultura espanhola e também a América Latina.
Desde Alejandro VI não havia um Pontífice que falasse a língua de Cervantes. Bom, dizemos impropriadamente neste caso “a língua de Cervantes”, conta tida de que o manco de Lepanto é bem posterior ao Papa Borgia: Alejandro VI morreu em Roma em 1503, enquanto que Miguel de Cervantes nasceu em 1547 e faleceu em 1616.
Mas regressando ao Vaticano-espanhol atual, o Instituto Cervantes assinou um acordo com o Vaticano com o qual se compromete a ensinar o espanhol a qualquer dos 4.759 funcionários desta Cidade-estado que o deseje. O acordo foi realizado pelo diretor do Instituto, Víctor García de la Concha, e o secretário geral do Governo vaticano, Padre Fernando Vérgez LC.
Segundo os termos do acordo, poderão ser ministrados tanto cursos gerais-regulares ou intensivos- como específicos, tais como espanhol jurídico, teológico, comercial, etc. Também se contempla a obtenção do Diploma de Espanhol como Língua Estrangeira, que são concedidos pelo Instituto Cervantes em nome do Ministério da Educação ibérico, o que ainda se negocia com a Congregação para a Educação Católica.
De fato, as negociações para o acordo iniciaram pouco depois da eleição do Papa Francisco. Mas estas também foram ambientadas pela importância crescente do mundo de língua espanhola ao interior da Igreja: hoje por hoje mais de 42% dos católicos vivem na América Latina. (GPE/EPC)
Gaudium Press / S.C.
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