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Bispos da Nigéria convocam seis meses de oração pedindo a paz no país
Abuja – Nigéria (Terça-feira, 10-06-2014, Gaudium Press) A Igreja Católica na Nigéria respondeu a nova onda de ações terroristas e enfrentamentos das forças do grupo extremista Boko Haram com um chamado nacional a oração. Os Bispos decidiram dedicar os meses de julho a dezembro a uma intensa campanha de oração pelo restabelecimento da paz e a ordem no país, segundo informou a agência Fides.
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Os prelados definiram intenções particulares para cada mês, todas relacionadas a situação de violência agravada na nação. Julho será dedicado a pedir pela liberação de todas as pessoas sequestradas (como já o vem fazendo a Igreja em favor das mais de 200 meninas sequestradas recentemente). Agosto é o mês para orar por aqueles que sofrem as consequências da violência; em setembro se encomendará “aos agentes das forças de segurança que perderam a vida ou foram feridos ao defender o país”, destacou a agência.
Os católicos rezarão também pela unidade, pela paz e pelo bom governo durante o mês de outubro, e pela erradicação da corrupção e a promoção da justiça em novembro. Finalmente, dezembro será dedicado especialmente a oração “pela promoção dos valores familiares, a família e a proteção da vida humana”.
Segundo o comunicado dos Bispos a oração será realizada nos níveis familiar, paroquial e diocesano e a nível nacional. Os prelados convidaram as família a unirem-se na oração do Santo Rosário, por exemplo no sábado à noite. Também motivaram a organização de jornadas de oração nos últimos sábados do mês nas paróquias que incluam o Santo Rosário e a Adoração Eucarística.
Nigéria vive uma dramática situação de violência, caracterizada pela incapacidade estatal de prevenir as ações bélicas e criminais dos extremistas. Nos mais recentes enfrentamentos registrados em Madagali, no norte do país, um templo católico ficou destruído em meio dos bombardeios à cidade, que permanecia sob o controle de Boko Haram desde o dia 05 de junho. Vários ataques terroristas de singular crueldade se registraram em diversas povoações nos últimos dias. (GPE/EPC)
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