A ação do Espírito Santo no Pentecostes

Rio de Janeiro (Segunda-feira, 09-06-2014, Gaudium Press) Refletindo sobre o tempo de Pentecostes, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Cardeal Dom Orani João Tempesta, escreveu recentemente um artigo acerca do tema.

“Ao concluir o tempo litúrgico da Páscoa, precedido pela novena e vigília de Pentecostes, e aqui no Hemisfério Sul, pela Semana de Orações pela Unidade dos Cristãos, celebramos a solenidade da vinda do Espírito Santo”, escreveu logo no início.

Segundo Dom Orani, a Arquidiocese do Rio está vivendo intensamente estes eventos nessa semana, com renovado entusiasmo e se colocando à acolhida do Espírito Santo. “É tempo de abrir a vida, a mente, o coração e acolher o ‘fogo do amor de Deus’ e sair pelo mundo anunciando a grande notícia da ressurreição de Jesus”.

Lembrando da Missa que o Papa Francisco celebrou no Cenáculo, na Terra Santa, quando rememorou que foi ali onde Jesus celebrou a última ceia e instituiu a Eucaristia, o purpurado afirmou que é também o lugar da experiência de Pentecostes, de onde saiu a Igreja enviada ao mundo para evangelizar.

“Portanto, essa solenidade para nós é um marco do qual vemos o surgimento da Igreja, que é sustentada e animada pelo dom e pela força do Espírito Santo. A palavra Pentecostes, do grego pentekosté, é o quinquagésimo dia após a Páscoa. Comemoramos nesta solenidade o envio do Espírito Santo à Igreja”, contou.

Prosseguindo, o Arcebispo ressaltou que esse tempo na vida da Igreja é considerado “a coroação da Páscoa de Cristo”, pois a vinda do Espírito Santo sobre os discípulos manifesta a riqueza da vida nova do Ressuscitado no coração, na vida e na missão dos discípulos.

Ainda segundo Dom Orani, o Espírito Santo nos une no Corpo de Cristo, que é a Igreja, pois “fomos batizados num único Espírito para formarmos um só corpo”, pois “a cada um é dada a manifestação do Espírito para o bem comum”.

“Temos visto a ação do Espírito Santo na vida e a ação da Igreja, através da história, em nossas comunidades, em tantos irmãos e irmãs! Que a ação desse mesmo Espírito nos faça sempre olhar o mundo com os olhos de “discípulos missionários.”

No final do seu artigo, Dom Orani aconselha os fiéis a não terem medo, para acolherem hoje esse “dom de Deus”, que é o Espírito Santo, deixando-o nos conduzir no seguimento de Cristo a caminho para o Pai!

“A vida transformada nos fará sinais da presença do Ressuscitado na história”, concluiu. (LMI)

Da redação Gaudium Press, com informações Arquidiocese do Rio de Janeiro