“Gostaríamos de ter um Estado que defendesse e protegesse a família”, diz Bispo Colombiano
Bogotá – Colômbia (Segunda-feira, 02-06-2014, Gaudium Press) Por ocasião da Semana da Família, que na Colômbia ocorreu entre os dias 25 e 31 de maio, Dom Pablo Emiro Salas Anteliz, Bispo do Espinal e Presidente da Comissão Episcopal de Matrimônio e Família da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), fez um chamado à sociedade, especialmente ao Estado, para que proteja a família e legisle a favor dela.
“Gostaríamos que o Estado fosse mais protagônico neste sentido. Gostaríamos de ter um Estado que defendesse e protegesse a família, um Estado que verdadeiramente velasse pelo seu bem estar. Desafortunadamente nem sempre é assim. Não podemos aceitar que um Estado legisle contra a família, que um Estado debilite a família”, disse o prelado em entrevista dada a conhecer pelo Departamento de Comunicações da CEC.
O Bispo de Espinal recordou também que “o mais importante, o núcleo, o suporte de uma sociedade é a família”, e que o resto são ilusões, já que “se não temos uma família bem constituída, uma família forte, uma família que garanta a formação das pessoas, desde logo vamos sonhar com uma sociedade diferente”.
“Os males e problemas que vemos implantados na sociedade de hoje, o vemos nos males e problemas que está vivendo a família colombiana hoje; são consequências”, continuou.
Neste sentido, o Presidente da Comissão Episcopal de Matrimônio e Família disse que é necessário ir a raiz dos problemas: “ninguém fala da família que está em problemas, da família que está ferida (…) Precisamente uma família que não está forte, é a que origina uns homens que não são capazes de conviver com os outros, de respeitar os outros (…) de gerar processos de solidariedade e justiça”.
Além disso, convidou para que todos os colombianos façam “uma reflexão muito séria de que estamos fazendo pela família, como a estamos ajudando, como a estamos cuidando, domo a estamos defendendo”. De tal maneira que, “tenhamos como um dos eixos centrais das políticas públicas deste governo e do próximo a família mas não para debilitá-la, para fortalecê-la, para ajudá-la”, prosseguiu. E exortou para que realmente a partir da família “comecemos a construir uma sociedade nova, um país distinto, e comecemos a construir o que destruímos ao longo de tantos anos, e que não temos”. (GPE/EPC)





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