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Já são 80 Papas Santos na Igreja Católica

Cidade do Vaticano (Sexta-feira, 02-05-2014, Gaudium Press) No dia 27 de abril, o Papa Francisco proclamou João XXIII e João Paulo II como os novos Santos da Igreja Católica. Cerca de 800 mil fiéis assistiram a canonização da Praça de São Pedro, na Via da Conciliação e em algumas ruas ao redor da Praça. Com a presença do Papa Francisco, o Papa emérito Bento XVI, 150 Cardeais e 1000 Bispos; se evidenciou a canonização dos Papas elevados à honra dos altares, no número 79 e 80 da Igreja Católica.

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“A Missa dos quatro Papas”, como ficou conhecida a celebração, trouxe dois novos Papas Santos para a Igreja: João XXIII e João Paulo II, já fazem parte da lista dos Pontífices Santos. Nos nove primeiros séculos de história, existiam 73 Papas Santos, que ultrapassaram o número daqueles que não tinham sido canonizados, que até então eram 36.

A lista dos 80 Papas Santos começa com São Pedro de Galileia, e lhe precedem São Lino, Santo Anacleto, São Clemente, Santo Evaristo, Santo Alexandre I, São Sisto I, São Telesforo, Santo Higino e São Pio I. Todos eles, em sua maioria originários da Itália ou Grécia.

A partir do século II em diante se destacaram alguns Papas que não são originários da Itália ou Grécia. Alguns são da Síria, como Santo Aniceto, outros da da África, como São Melquíades, outros da França, como Leão IX; entre outros.

Durante os últimos dez séculos de história houve um número baixo de Papas Santos, a esta lista se acrescentou São João XXIII e São João Paulo II, que completaram os 80 Papas Santos. Eles representam 32,7% de todos os Sumos Pontífices.

Um pouco mais da metade dos Pontífices declarados Santos, se encontram entre os séculos I e V. “Enquanto duraram as perseguições, os primeiros 32 Papas foram Santos, deles 23 mártires. O número 32 dos Papas foi São Melquíades (311-314), e em seu tempo cessaram as perseguições, quando o imperador Constantino dá paz civil para a Igreja”, diz José María Iraburu, sacerdote da Diocese espanhola de Pamplona e teólogo

A declaração de santidade, que era outorgada por um Papa costumava ser feita nos inícios da Igreja com uma aclamação popular. Por algum tempo, se mudaram os paradigmas e se realizaram as canonizações e outros ritos correspondentes para declarar a santidade. (GPE/EPC)

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