Anchieta, na palavra dos Papas
São Paulo (Quarta-feira, 09-04-2014, Gaudium Press) De acordo com o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, “a canonização de São José de Anchieta, o Apóstolo do Brasil, tem enorme significado para a Igreja de São Paulo e do Brasil”, pois “não se trata apenas da proclamação de mais um santo, mas da valorização de toda uma história, da confirmação de um serviço prestado ao Evangelho e da sinalização de um caminho para a Igreja percorrer”.
Em seu mais recente artigo, o purpurado acredita que “nascemos de um trabalho missionário e continuamos a ser uma Igreja missionária”.
“Os ‘sinais dos tempos’, ao nosso redor estão a pedir a renovação da consciência, da parte de toda a comunidade eclesial, de que somos um povo em estado permanente de missão e precisamos de uma nova atitude missionária”, afirmou.
Segundo Dom Odilo, além do Papa Francisco, que declarou Santo o sacerdote jesuíta, junto com os outros dois missionários franceses atuantes na América do Norte (São Francisco de Laval, primeiro Bispo do Quebec, e Santa Maria da Encarnação, religiosa ursulina), outros papas também destacaram o significado missionário de Anchieta.
“Na missa do Campo de Marte, em São Paulo (1980), durante sua primeira visita ao Brasil, João Paulo II referiu-se à “figura fascinante” (de Anchieta), tão ligada à história religiosa e civil do Brasil, que ‘veio ao Brasil para anunciar Jesus Cristo e difundir o Evangelho. Veio com o único objetivo de levar os homens a Cristo’. E recordou trechos de cartas escritas por Anchieta aos seus Superiores sobre os trabalhos missionários desempenhados.”
Em sua visita “ad Limina” na Amazônia, em 2010, o Papa Bento XVI, lembrou o Cardeal, apresentou a figura de Anchieta como “modelo de incansável e generosíssima atividade apostólica”.
Na época da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), realizada no Rio de Janeiro, rememorou Dom Odilo, no envio dos jovens em missão, o Papa Francisco chamou-os a imitarem o exemplo de Anchieta.
“Conhecer e valorizar a vida e a ação missionária de São José de Anchieta ajudará, certamente, a recobrar a identidade missionária de nossa Igreja e a buscar caminhos e meios para melhor concretizar esta missão no contexto sempre novo em que a Igreja se encontra”, concluiu. (LMI)





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