Coral da Catedral de Florianópolis (SC) apresenta o hino Akáthistos

Florianópolis – Santa Catarina (Terça-Feira, 25/03/2014, Gaudium Press) A Catedral Metropolitana de Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, juntamente com o Coral Santa Cecília, realiza hoje, dia 25 de março, a tradicional celebração mariana da Solenidade da Anunciação do Senhor, com o hino “Akáthistos”, em honra da Mãe de Deus.

Segundo o assessor de imprensa da arquidiocese de Florianópolis, Zulmar Faustino, o Akáthistos é uma palavra grega que significa “não sentado”, indicando a forma como deve ser cantado: de pé. O hino enfatiza o momento em que Maria recebeu o anúncio de que havia sido escolhida para gerar o Salvador, permanecendo virgem.

O evento é realizado no dia 25 de março, faltando exatamente nove meses antes do nascimento de Jesus Cristo, no Natal, no dia 25 de dezembro. A celebração será presidida pelo arcebispo metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck, às 20h. Todas as pessoas são convidadas a participar, em especial as congregações religiosas e movimentos que ostentam o nome de Maria.

Ainda de acordo com Faustino, em 1987, Ano Mariano, quis o Papa João Paulo II, que esse hino fosse cantado em todas as catedrais do mundo. “Assim, pela primeira vez, graças ao Coral Santa Cecília, Akáthistos foi cantado em nossa Catedral, estando também gravado em CD. Desde então vem sido cantado anualmente, sempre no dia da Anunciação do Senhor”, completa ele.

A Catedral Metropolitana de Nossa Senhora do Desterro e Santa Catarina de Alexandria fica localizada na Rua Padre Miguelinho, número 55, no Centro de Florianópolis. Mais informações pelo telefone (48) 3224-3357.

História

No século VI, no Oriente, começou a ser cantado o hino Akáthistos – palavra grega que significa não sentado, de pé. Trata-se do mais célebre hino mariano, a mais bela composição mariana do rito bizantino, “um esplêndido hino” (João Paulo II, 25.3.88).

Akáthistos canta o mistério da encarnação salvífica do Verbo de Deus, descreve a maternidade de Maria e canta seu papel no mistério de Cristo e da Igreja. Não é possível precisar o autor desse hino. Certamente trata-se de um grande poeta, um eminente teólogo, um profundo contemplativo. O autor teve o mérito de traduzir, numa oração, a síntese da fé que a Igreja dos primeiros séculos professava a Maria. Tudo indica que esse hino, cujo original é em grego, tenha sido composto entre a segunda metade do século V e os primeiros anos do século VI, em Constantinopla. (FB)