Coral Santa Cecília realiza apresentação de aniversário na Catedral de Florianópolis

Florianópolis – Santa Catarina (Quinta-Feira, 28/11/2013, Gaudium Press) O Coral Santa Cecília da Catedral Nossa Senhora do Desterro da Arquidiocese de Florianópolis, no Estado de Santa Catarina, realiza hoje, dia 28 de novembro, às 20h30, uma apresentação na catedral da capital catarinense. O evento marcará o encerramento das comemorações dos 300 anos da Paróquia Nossa Senhora do Desterro, dos 63 anos do Coral Santa Cecília e dos 200 anos do nascimento de Verdi e Wagner.

A apresentação contará com a participação especial da “Camerata Florianópolis”, sobre a regência de Jéferson Della Rocca. Do programa, sob a regência do padre Ney Brasil Pereira, consta, entre outras peças, o “Coro dos Lombardos” da ópera “I Lombardi alla Prima Crociata”, de Verdi, e “Oração de Elisabet” da ópera “Tannhäuser”, de Wagner.

Todos são convidados a participar da solenidade. A entrada é um quilo de alimento não perecível. Mais A Catedral Metropolitana fica localizada na Rua Padre Miguelinho, número 55, no Centro de Florianópolis.

Paróquia Nossa Senhora do Desterro

Alvará Régio de 05 de março de 1712 cria a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro. No dia 23 de março de 1726, pelo Ouvidor Mor Geral de Paranaguá, Dr. Antônio Alves Lainer Peixoto, foi elevada a povoação da Ilha à categoria de Município, desmembrada de Laguna, com a denominação de Nossa Senhora do Desterro. O Município de Florianópolis estendia-se, então, desde Garopaba, ao Sul, até o Rio Camboriú, ao Norte.

Uma Provisão do Conselho Ultramarino datada de 17 de julho de 1748, expedida ao governador, Brigadeiro José da Silva Paes, mandava levantar um edifício para servir de Igreja Matriz da Paróquia. A pedra fundamental do novo templo foi lançada no ano de 1753. O término da construção se deu em 1773. Em 1823 a Vila de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à categoria de Cidade. No dia 1º de outubro de 1894, Desterro passou a chamar-se Florianópolis, em homenagem a Floriano Peixoto.

Em 1897 foi instalado na torre da Igreja Matriz, um relógio, vindo da Alemanha. Aos 30 de maio de 1902 foi bento o grupo de imagem em madeira (Fuga para o Egito). No dia 18 de janeiro de 1903 foram inaugurados os quadros da Via Sacra. Em 19 de março de 1908, por ocasião da criação da Diocese de Florianópolis, a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Desterro foi elevada à condição de Sé Episcopal (Catedral).

Em 1922 a Catedral passa por uma grande reforma e ampliação. Foram bentos os sinos, que formam um conjunto harmonioso, pesando o maior 2.055 quilos, perfazendo todo o carrilhão, um total de 5.338 quilos, sendo, então, o maior conjunto de sinos da América do Sul. Por Decreto Episcopal de 25 de maio de 1941 a Paróquia de Nossa Senhora do Desterro, Curato da Sé, foi declarada inamovível.

Coral Santa Cecília

O Coral Santa Cecília da Catedral Metropolitana de Florianópolis foi fundado oficialmente, com sua primeira Diretoria, em 1950, embora a Catedral tenha tido há muito mais tempo o seu Coral. Estabelecida como paróquia desde 1713, a Matriz de Nossa Senhora do Desterro deve ter tido a sua música coral desde os tempos coloniais, no século XVIII, no período imperial, no século XIX, e até nossos dias.

A finalidade própria do Coral Santa Cecília da Catedral é, como não podia deixar de ser, litúrgica, cabendo-lhe solenizar as celebrações litúrgicas na própria Catedral. Fiel a esse objetivo, o Coral tem sempre solenizado a Missa nos domingos à noite, bem como em todas as solenidades religiosas do ano.

200 anos do nascimento de Verdi e Wagner

Giuseppe Verdi, principal compositor italiano do século XIX, nasceu em outubro de 1813 em um vilarejo na província de Parma. Aos 20 anos se mudou para Milão. Conquistou o mundo ao unir a dramaturgia à música, o popular ao erudito.

Wilhelm Richard Wagner, que foi um maestro, compositor, diretor de teatro e ensaista alemão, primeiramente conhecido por suas óperas, nasceu em Leipzig, no dia 22 de maio de 1813. Wagner foi o pioneiro em avanços da linguagem musical, tais como o cromatismo extremo e a rápida mudança dos centros tonais, que muito influenciou no desenvolvimento da música erudita europeia. (FB)