Ano da Fe: aprofundamento, compreensão e vivência da Fé

Belo Horizonte – Minas Gerais (Sexta-feira, 22-11-2013, Gaudium Press) “Com a celebração da Festa de Cristo Rei do Universo, neste domingo, dia 24, a Igreja Católica no mundo inteiro se une, de maneira especial, ao Papa Francisco, no encerramento do Ano da Fé”, escreveu o Arcebispo de Belo Horizonte, Dom Walmor Oliveira de Azevedo, logo no início de seu mais recente artigo.

Desta vez, o prelado descreveu o Ano da Fé como “uma data relevante para a vida e missão da Igreja na sua tarefa de fazer de todos discípulos e discípulas de Jesus”.

De acordo com o Arcebispo, o grande propósito desta celebração instituída pelo então Papa Bento XVI, em outubro de 2012, “foi exatamente a oportunidade para um aprofundamento, compreensão e vivência da Fé como experiência de encontro pessoal com Jesus, única pessoa que pode dar à vida, de maneira duradoura” e “uma direção decisiva”, conforme escrito na Carta Encíclica Deus é Amor.

“Nessa oportunidade oferecida, como necessidade permanente, está a importância de apropriações conceituais fundamentais que norteiam a vida de modo diferente, qualificando-a a partir de sua compreensão como dom de Deus”, comentou.

Para Dom Walmor, a importância das apropriações de conceitos na vivência do dom da Fé se define “pela luz própria que a razão indispensavelmente traz para que a pessoa avance na direção da verdade que liberta completamente”.

Continuando, o prelado acredita ser determinante o dom da Fé, pois “sua profunda compreensão e sua vivência qualificam a cultura, corrigem os rumos da história e iluminam o caminho da humanidade, proporcionando a experiência de sentido que faz a vida valer a pena, ser construída com dignidades e altruísmos insuperáveis”.

O dom da Fé, segundo o Arcebispo, é uma experiência que avança para além da razão, “na sua notável propriedade de alcançar lucidez para encontrar soluções”.

“A luz da Fé permite lidar com questões que estão inevitável e inexoravelmente no horizonte da existência humana: ‘Quem sou eu? De onde venho e para onde vou? Por que existe o mal? O que existirá depois desta vida?'”, explicou.

Dom Walmor ressaltou ainda que, apenas a Fé nos permite lidar com o mistério destas interrogações, proporcionando uma compreensão coerente, para que não seja “compreendida como um caminho que simplesmente traz soluções imediatistas, para desgastes existenciais comuns na contemporaneidade”.

Concluindo, o prelado destacou que o Ano da Fé, que será encerra no próximo domingo, 24, reforça a importância de se viver a Fé como dom.

“Este Ano da Fé, relembra o Papa Francisco, na sua primeira Carta Encíclica, permitiu viver, cotidianamente, o empenho para recuperar o caráter de luz que é próprio da Fé”, lembrou.

“A Fé é o caminho para o amor, que verdadeiramente transforma a vida. É hora de investir na vivência autêntica, profética e comprometida da Fé, na cultura da paz, apelo e meta no encerramento deste ano especial”. (LMI)

Da redação, com informações Arquidiocese de Belo Horizonte