Gaudium news > Tribunais Eclesiásticos: Papa Francisco mostra importância de seus membros

Tribunais Eclesiásticos: Papa Francisco mostra importância de seus membros

Cidade do Vaticano – (Sexta-feira, 08-11-2013, Gaudium Press) – Os 55 participantes da Assembléia Plenária do Tribunal Supremo da Assinatura Apostólica foram recebidos pelo Papa nesta sexta-feira. O encontro com o Santo Padre deu-se no final da manhã, na Sala Clementina.papa_francisco.jpg

O pontífice agradeceu aos membros do Tribunal Superior do Vaticano expressando seu reconhecimento por eles promoverem a reta administração da justiça na Igreja.

“A sua atividade é favorecer a obra dos Tribunais eclesiásticos, chamados a responder adequadamente aos fiéis, que se dirigem à justiça da Igreja para obter uma justa decisão. Vocês trabalham para o seu bom funcionamento do organismo e apoiam os Bispos na sua responsabilidade de formar idôneos ministros da justiça”. Disse o Papa Francisco, lembrando a importância e o significado da atividade que exercem.

O Papa estendeu-se ao falar sobre o Defensor do Vínculo, o encarregado de uma das funções mais importantes no organismo judiciário do Vaticano, especialmente no processo de declaração de nulidade matrimonial. O Defensor do Vínculo deve cumprir sua função com eficácia, chegar à verdade, com a sentença definitiva, e ainda agir em prol do bem pastoral das partes em causa.

Referindo-se à Assembléia Plenária, que colocou ao centro de seus trabalhos a promoção de uma defesa eficaz do vínculo matrimonial, nos processos canônicos de nulidade, o Papa Francisco definiu esse importante encargo ao afirmou que o ministério do Defensor do vínculo deve ser oportuno, mediante todo tipo de provas, exceções, recursos e apelações, que, no respeito à verdade, favorecem a defesa do próprio vínculo.

E o Papa continuou a definição do Defensor do vínculo matrimonial: ele não deve limitar-se à leitura apressada dos atos, nem a respostas burocráticas e genéricas. Pelo contrário, em sua tarefa delicada, deve procurar conciliar as prescrições do Código de Direito Canônico com as situações concretas da Igreja e da sociedade.

O Sumo Pontífice mostrou que o exercício da justiça é um compromisso com a vida apostólica quando afirmou que, sendo eles agentes da justiça eclesial, eles agem em nome da Igreja e fazem parte da Igreja: “devem ter sempre presente a reação entre a Igreja que evangeliza e a sua ação ao administrar a justiça”. (JSG)

Da Redação com informações da Radio Vaticana

Deixe seu comentário

Notícias Relacionadas