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“Seremos cristãos de fato vivendo a missão por inteiro”, afirma o bispo de Campo Mourão

Campo Mourão (Quarta-Feira, 23/10/2013, Gaudium Press) O bispo paranaense de Campo Mourão, dom Francisco Javier Delvalle Paredes, escreveu em seu mais recente artigo sobre o mês de outubro, rico em significado para a Igreja presente no Brasil. Ele lembra que no dia 12 de outubro foi celebrada a Solenidade de Nossa Senhora Aparecida, festa que reveste os dias deste mês com a cor da ternura reluzente na vida e personalidade da Virgem Maria.

Além disso, acrescenta o prelado, outubro é igualmente compreendido e aceito como mês do Rosário. Ele recorda o Papa Pio XII, que com piedosa intuição afirmou: “O Santo Rosário é o compêndio de todo o Evangelho. Quem conhece o Evangelho, conhece a vida de Jesus e de Maria, conhece o próprio caminho que conduz ao destino eterno”.

Dom Francisco também cita o Papa João Paulo II, que dedicou a Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae (16/10/2002) à teologia e ao significado do Rosário para os cristãos. Ele destaca que João XXIII recomendou insistentemente que a Igreja inteira rezasse o Rosário nos anos que precederam o Concílio Vaticano II, suplicando a proteção materna de Maria sobre acontecimento de tão alto valor para a o cristianismo católico.

Outro pontífice mencionado pelo bispo é Leão XIII, também conhecido como Papa do Rosário, que dedicou dez Cartas Encíclicas à finalidade de explicar a importância e motivar a prática desta piedosa oração. Para dom Francisco, diante destas rápidas informações percebemos que o Rosário toca as mais íntimas fibras da espiritualidade cristã; trata-se de uma oração rezada pelo Papa, pelos bispos e sacerdotes, pelos leigos, crianças, jovens e idosos, por todos os cristãos que se sentem necessitados do auxílio da Mãe querida.

“Queridos irmãos e irmãs, convencido da importância desempenhada pela oração na vida dos batizados, vos convido a regressarmos à fé dos nossos antepassados. Esforcemo-nos por rezar o terço diariamente, sobretudo em família. Não lancemos ao segundo plano aquilo que é primordial em nossa vida”, ressalta o bispo.

De acordo com o prelado, oração é sinônimo de comunhão com Deus e rezando o terço da Virgem Maria estamos meditando os Mistérios de Jesus Cristo, por isso definimos o Rosário como “Compêndio do Evangelho”. Ele salienta que repetindo o Pai Nosso e a Ave Maria, damos mostras de nossa perseverança no diálogo com Deus, e repetindo as palavras da Igreja unimo-nos aos cristãos de todos os tempos e lugares servindo-nos da mesma fé que os animou e continua a nutrir na caminhada rumo ao céu.

Segundo o bispo, é maduro afirmar que a oração nos capacita à verdadeira vocação cristã, e deste modo, chegamos a outro tema abordado e refletido pela Igreja no Brasil durante o mês de outubro: a missionariedade da Igreja. Para dom Francisco, é pelo batismo que somos constituídos missionários de Jesus Cristo, que consiste, primeiramente, em confiar-se à pessoa de Cristo, o Missionário do Pai.

“Ser missionário no tempo presente é fazer-se ‘Bom Samaritano’. É penetrar a medula social a fim de reconstruir as quebraduras operadas pela negação de Deus e a consequente destruição da esperança que só o cristianismo tem para oferecer”, avalia.

Por fim, o bispo insiste uma vez mais: construamos a vivência do mês missionário à luz da oração, pois só a oração poderá nos preparar suficientemente para a valorização e a necessidade do anúncio evangélico ainda em nosso tempo.

“Consequentemente seremos mais generosos com tudo aquilo que implique a missionariedade da Igreja: consciência missionária cristã, orações em prol da difusão do Evangelho e da multiplicação das vocações sacerdotais e religiosas, coletas em prol da evangelização…Enfim, seremos cristãos de fato vivendo a missão por inteiro”, conclui. (FB)

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