Rezar com insistência a Deus, recorda Papa no Ângelus
Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 21-10-2013, Gaudium Press) “A luta contra o mal é dura e longa, requer paciência e resistência. Assim, há uma luta que deve ser levada avante todos os dias. Deus está ao nosso lado, a Fé n’Ele é a força, e a oração é a expressão da Fé”, foi o que disse o Papa Francisco, durante a oração do Ângelus deste domingo, 20, para os fiéis reunidos na Praça São Pedro.
Inspirado na parábola da viúva (Lc 18, 1-8), que pedia com insistência a um juiz desonesto para ter justiça, o Pontífice afirmou que é preciso “clamar dia e noite a Deus”.
“Deus nos convida a rezar com insistência não porque não sabe do que precisamos, ou porque não nos ouve. Pelo contrário, Ele ouve sempre e sabe tudo sobre nós, com amor”.
Continuando, o Papa ressaltou que, durante nossa caminhada cotidiana, em todos os momentos, o Senhor está ao nosso lado e através da oração, sentimos a presença d’Ele, a sua misericórdia e ajuda.
Relembrando a passagem da viúva, o Santo Padre recordou que existem milhares de “mulheres que lutam por sua família, que rezam, que não se cansam jamais”.
“Essas mulheres que, com o seu comportamento, nos dão um verdadeiro testemunho de Fé, de coragem, um modelo de oração. Uma recordação a elas. Rezar sempre, mas não para convencer o Senhor com a força das palavras. Ele sabe melhor do que nós do que precisamos. A oração perseverante é ao invés a expressão de Fé em um Deus que nos chama a lutar com Ele, cada dia, cada momento, para vencer o mal com o bem”, comentou.
Sobre o Dia Mundial das Missões, comemorado pela Igreja no mundo neste domingo, o Papa indagou os fiéis ao dizer: “Qual é a missão da Igreja?”
Logo depois, ele respondeu que é necessário “difundir em todo o mundo a chama da Fé, que Jesus acendeu no mundo: a Fé em Deus, que é Pai, Amor, Misericórdia”, pois “o método da missão cristã, não é fazer proselitismo, mas o da chama compartilhada que aquece a alma”.
O Santo Padre agradeceu a todos aqueles que, através da oração e da ajuda concreta, apoiam o trabalho missionário.
Logo depois, o Santo Padre lembrou de Stefano Sándor, que neste último sábado, 19, foi beatificado em Budapeste, na Hungria.
“Ele era um salesiano leigo, exemplar no serviço aos jovens, no oratório e na educação profissional. Quando o regime comunista fechou todas as obras católicas, ele enfrentou a perseguição com coragem e foi morto aos 39 anos. Vamos nos unir à ação de graças da Família Salesiana e da Igreja húngara”.
No final, o Papa Francisco expressou suas condolências às populações das Filipinas, atingidas por um forte terremoto, que destruiu a Basílica Menor do Santo Menino, localizada em Cebu, e considerada a mais antiga igreja católica no país asiático.
O Pontífice convidou a todos para rezar por aquela “querida nação, que recentemente sofreu diversas calamidades”. (LMI)
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