Papa recomenda cuidar da formação humana e cristã de quem trabalha no Vaticano

Cidade do Vaticano (Quarta-feira, 16-10-2013, Gaudium Press) – O Santo Padre enviou Carta ao presidente do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano, Cardeal Giuseppe Bertello, na qual cita as peculiaridades específicas dos funcionários a serviço da Santa Sé e as responsabilidades de quem deve cuidar da formação humana e cristã deles.

Na carta, o Papa recorda que os funcionários do Governatorato, “homens e mulheres, sacerdotes, religiosos e leigos, que se prodigalizam nos vários dicastérios e repartições a serviço da Santa Sé”, em seus distintos setores, são parte significativa desta particular comunidade de trabalho.

A carta foi escrita por ocasião da elevação episcopal do Padre Fernando Vérgez Alzaga, que recentemente foi indicado para exercer as funções de secretário-geral do Governatorato do Estado da Cidade do Vaticano.

Recordando o Papa João Paulo II, o Papa afirma que esta comunidade de trabalho tem um caráter “unitário, mesmo nas diferentes tarefas”, e “deve ter claro as principais verdades da doutrina católica sobre o trabalho humano” e, ao mesmo tempo, “a peculiar ligação com a Sé Apostólica”, em contato direto com o Sucessor de Pedro.

É da natureza específica da Sé Apostólica, com sua missão espiritual e pastoral em favor da Igreja de Roma e da Igreja Universal, de onde deriva -ressalta o Pontífice- “a especial responsabilidade daqueles que estão ligados a ela com o vínculo de trabalho e o empenho de escrupulosa fidelidade a todas as tarefas e deveres atribuídas na laboriosidade, no profissionalismo e na honestidade de vida”, ressalta o Papa.

O, Papa Francisco, relembrando recomendações ainda de João Paulo, afirma que “os funcionários da Santa Sé devem, portanto, ter a profunda convicção de que o seu trabalho comporta em primeiro lugar uma responsabilidade eclesial a ser vivida em espírito de autêntica fé, e de que os aspectos jurídico-administrativos da relação com a Sé Apostólica se colocam numa luz particular.”

O Santo Padre finaliza suas recomendações afirmando que “cabe ao secretário-geral do Governatorato cuidar de modo direto da formação humana e cristã dos funcionários e colaboradores, coordenar os sacerdotes encarregados da assistência espiritual que já estão presentes nos vários setores, promover oportunas iniciativas, especialmente em concomitância com os programas pastorais da Igreja universal e nos tempos fortes do ano litúrgico.” (JSG)

Da Redação, com Informações Rádio Vaticano