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Ser família acolhedora: sociedade mais justa e fraterna

Belo Horizonte – Minas Gerais (Sexta-feira, 11-10-2013, Gaudium Press) Durante esta semana, além de celebrarmos a Padroeira do Brasil, festejamos a Semana da Criança. Em vista disso, o Arcebispo Dom Walmor Oliveira Azevedo, em seu mais recente artigo, descreveu a ação social Famílias Acolhedoras, iniciativa promovida pela Vicariato Episcopal para Ação Social e Política da Arquidiocese de Belo Horizonte, em parceira com a Prefeitura da Capital mineira, através da Pastoral do Menor e da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social:dom_walmor.jpg

“Essa iniciativa, de importante significação afetiva, cidadã e de Fé, promove o acolhimento provisório de crianças e adolescentes em risco social ou que sofreram violência. Um ato solidário, com óbvias repercussões positivas para toda a sociedade”, explica.

Dom Walmor ressalta que “ser família acolhedora é ser uma família que facilita o processo de readaptação e retorno das crianças para seus lares de origem”.

Atualmente, 800 crianças e adolescentes moram em abrigos na cidade de Belo Horizonte e, segundo o prelado, “o serviço social busca, justamente, promover o acolhimento temporário desses meninos e meninas, em lares de famílias voluntárias”, assegurando o acompanhamento e cuidados integrais às crianças e aos adolescentes, “afastados de suas famílias de origem, por razões que prejudicam seu pleno e saudável desenvolvimento”.

“Aqueles que amparam temporariamente uma criança ou adolescente podem iniciar um processo com repercussões na solidariedade entre pessoas e instituições, em prol de uma sociedade mais justa e fraterna”, enfatizou Dom Walmor.

De acordo com o Arcebispo, por meio da criança, a família acolhedora tem a oportunidade de conhecer a realidade da família de origem e, assim, compartilhar experiências, oferecendo ajuda e estabelecendo laços afetivos.

“Dessa forma, o serviço Famílias Acolhedoras é um modo efetivo de cumprir uma indicação do Estatuto da Criança e do Adolescente: a convocação de todos no compartilhamento do cuidado e proteção de crianças e suas famílias”, destaca.

Ainda segundo Dom Walmor, dispor-se a ser uma família acolhedora significa assumir com coragem o compromisso de zelar e promover a vida.

“Acolher uma criança ou adolescente, mesmo temporariamente, é garantir a esses meninos e meninas necessitados a oportunidade para que se desenvolvam com dignidade. O Famílias Acolhedoras é um importante caminho para que a sociedade cumpra a sua tarefa de servidora da família, particularmente daquelas em situação de risco, que carecem de apoio e amparo”, reitera

No final do artigo, o prelado afirma que deseja ver muitas crianças e adolescentes encontrando uma família acolhedora para compartilharem práticas educativas e amor. (LMI)

Com informações Arquidiocese de Belo Horizonte

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