Bispo gaúcho convida fiéis a reafirmar o “compromisso com a vida”
Santa Cruz do Sul – Rio Grande do Sul (Segunda-Feira, 07-10-2013, Gaudium Press) “Cuidar da vida desde a concepção” é o título do mais recente artigo de Dom Canísio Klaus, Bispo da Diocese de Santa Cruz do Sul (RS).
Na reflexão, ele destaca que nesta terça-feira, dia 8 de outubro, a Igreja Católica no Brasil comemora o Dia do Nascituro, com o objetivo de promover, proteger, defender e valorizar a vida humana, em todas as circunstâncias, desde a sua concepção até a morte natural.
O prelado explica que o nascituro é aquela pessoa que ainda não veio à luz, mas já está vivendo no seio materno.
No subsídio preparado pela Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB, o Bispo de Santa Cruz do Sul lembra as afirmações feitas por Dom Antônio Duarte:
“Nessa hora da vida ameaçada por hábitos e comportamentos de risco, tais como pelas drogas, ideologias partidárias e institucionais que promovem o aborto e a eutanásia (…), a Igreja Católica e a família devem promover a formação de discípulos missionários que irão atuar em associações familiares, em Conselhos de Saúde, em trabalhos de voluntariado, em programas de formação da sexualidade digna, da paternidade responsável e em grupos de cuidados paliativos”.
Cuidar da vida é tarefa de todo cristão. É o que propõe Santo Irineu de Lião ao dizer que “a glória de Deus é a vida do ser humano”. Por isso, salienta Dom Canísio, a Igreja se empenha em defender e promover a vida desde o momento da concepção até a derradeira hora de passar desta vida para a vida eterna.
“Deus colocou no centro, como ápice da criação, a sua grande obra. Apesar de sempre querermos ter filhos saudáveis, mesmo quando uma criança nasce gravemente doente, ela continua sendo uma filha de Deus, e, portanto, deve ser amada, respeitada e protegida desde o seio materno”, afirma.
Já no outro extremo da existência está a velhice e a passagem para a outra vida, ressalta o Bispo. De acordo com o prelado, o subsídio “Hora da Família” diz que “entre os temas da ética atual, a velhice e a morte são os que mais tocam a nossa sensibilidade, principalmente em termos de Brasil e América Latina. É um assunto do qual ninguém tem o direito de fugir, em face dos problemas concretos que envolvem não só profissionais da saúde como familiares e agentes de pastoral”.
Finalizando, o Bispo nos convida a reafirmar o nosso compromisso com a vida desde a concepção até o último suspiro, renovando a nossa decisão de lutar contra qualquer prática que atenta contra a vida.
“E peçamos a Deus: Fazei com que todos aqueles que creem no vosso Filho saibam anunciar com firmeza e amor aos homens do nosso tempo o Evangelho da vida, e que juntos construamos a civilização da verdade e do amor, para louvor e glória do Deus Criador e amante da vida”, conclui Dom Canísio. (FB)
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