CELAM lança portal destinado à Pastoral do Migrante

Redação (Quinta-feira, 26-09-2013, Gaudium Press) O Conselho Episcopal Latinoamericano (CELAM), em união com a Conferência dos Bispos Católicos dos Estados Unidos (USCCB), apresentou esta semana o portal web www.migranteshoy.org, destinado à Pastoral do Migrante da América Latina, Estados Unidos e Canadá.

A iniciativa virtual, promovida pelo Departamento de Justiça e Solidaridade (DEJUS) do CELAM, está constituída como uma rede de instituições eclesiais que trabalham com e pelo migrante em todo o continente americano, com o objetivo de dar uma maior e eficaz resposta às problemáticas que enfrentam os migrantes.

Durante o lançamento do portal, que foi realizado com a participação de diversos jornalistas, foi apresentada uma carta de saudação de Dom Pedro Barreto Jimeno, presidente do DEJUS, que expressou o desejo de que este instrumento virtual seja de grande utilidade para as Conferências Episcopais da América; “um lugar de encontro, apoio, informação e diálogo para os mesmos migrantes e refugiados que necessitam de proteção legal e acolhida humana”, comentou em sua saudação.

Por outro lado, o padre Peter Hughes, Secretário Executivo do DEJUS, expressou a sua satisfação com a materialização do projeto que, segundo ele, foi construído a partir das raízes da pastoral que se iluminam através do Evangelho, já que “Cristo não apenas se aproxima do refugiado e do migrante, mas se identifica e os põem no centro das atenções”.

Conforme especificado no portal, esta iniciativa visa proporcionar um serviço de comunicação, informação, contato, comunhão, formação e acompanhamento religioso, social e cultural para os migrantes.

É por isso que o site une em um espaço só os vários esforços das instituições que trabalham na América por eles, assim como informação relevante para aqueles que migram à outros países, com o objetivo de responder suas preocupações e oferecer-lhes apoio em seu novo local de residência.

O portal também procura promover e construir o serviço dos migrantes nos diferentes países, “um vínculo que lhes ajuda a identificar-se na sociedade e na Igreja que os acolhe, sem abandonar as raízes da sua própria pátria, sua cultura, sua Fé, e preservando sua identidade cultural”, como expõem na mesma plataforma. (GPE/EPC)