"A Assunção de Maria é o penhor seguro de que o homem triunfará da morte", afirma o bispo de Frederico Westphalen.
Frederico Westphalen (Sexta-Feira, 16/08/2013, Gaudium Press) Dom Antonio Carlos Rossi Keller, bispo da diocese de Frederico Westphalen, no Estado do Rio Grande do Sul, escreveu um artigo sobre a Assunção de Maria, comemorado pela Igreja no dia 15 de agosto. No texto o prelado afirma que a Assunção de Maria é um dogma solenemente definido por Pio XII em 1 de novembro de 1950, segundo o qual Nossa Senhora, no termo da sua vida mortal, foi elevada ao céu em corpo e alma.
Segundo o bispo, definido o dogma só em nossos dias, a Festa começou a ser celebrada logo no princípio da Igreja. Ele explica ainda que a Assunção da Virgem Santa Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e uma antecipação da ressurreição dos outros cristãos (Catecismo da Igreja Católica, n.º 966). Conforme dom Antônio, os Orientais celebram este mistério desde o século V com o nome de “Dormição de Maria”, mas no calendário da Igreja latina celebra-se, com a categoria de solenidade, a 15 de Agosto.
“Ao terminar a Sua missão na terra, Maria, a Imaculada Mãe de Deus, ‘foi elevada em corpo e alma à glória do céu’ (Pio XII), sendo assim a primeira criatura humana a alcançar a plenitude da salvação. Esta glorificação de Maria é uma consequência natural da Sua Maternidade divina: Deus ‘não quis que conhecesse a corrupção do túmulo Aquela que gerou o Senhor da vida'”, enfatiza.
Para o prelado, a Assunção é também o fruto da íntima e profunda união existente entre Maria e a Sua missão e Cristo e a Sua obra salvadora. Ele destaca que estando Maria plenamente unida a Cristo, como Sua Mãe e Sua serva humilde, associada, estreitamente a Ele, na humilhação e no sofrimento, ela não poderia deixar de vir a participar do mistério de Cristo ressuscitado e glorificado, numa conformação levada até às últimas consequências.
Por isso, Maria é “elevada ao Céu em corpo e alma e exaltada por Deus como Rainha, para assim Se conformar mais plenamente com Seu Filho, Senhor dos senhores e vencedor do pecado e da morte” (Conc. Vaticano II, Lumen Gentium, n.º 59).
Por fim, dom Antônio ressalta também que este privilégio, concedido à Virgem Imaculada, preservada e imune de toda a mancha da culpa original, é sinal de esperança e de alegria para todo o Povo de Deus, que peregrina pela terra em luta com o pecado e a morte, no meio dos perigos e dificuldades da vida. Com efeito, a Mãe de Jesus, “glorificada já em corpo e alma, é imagem e início da Igreja que se há de consumar no século futuro” (LG. 68).
“O triunfo de Maria, mãe e filha da Igreja, será o triunfo da Igreja, quando, juntamente com a humanidade, atingir a glória plena, da qual Maria já está a gozar. A Assunção de Maria ao Céu, em corpo e alma, é a garantia de que o homem se salvará todo: também o nosso corpo ressuscitará! É o penhor seguro de que o homem triunfará da morte”, conclui.
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