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Santuário Angolano preparado para receber peregrinação mariana
Muxima – Angola (Segunda-feira, 12-08-2013, Gaudium Press) – Cerca de 900 mil peregrinos estão sendo esperados no maior centro católico de Angola, o Santuário de Nossa Senhora da Muxima. As peregrinações serão realizadas de 31 de agosto a 1º de setembro e já estão preparadas as condições logísticas e administrativas para receber os peregrinos.
Quem garante é o reitor do Santuário, padre Albino Reis Gonzalo, que informou também que está preparado um programa religioso que constará de vigília, recitação de terços, confissões, catequeses e via-sacra. Para o último dia da festa está programada solene Celebração Eucarística.
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A peregrinação deste ano ao Santuário da Muxima terá como tema “Família levanta-te e caminha, família e cultura” e lema será “Creio senhor, aumenta a minha Fé Mamã Muxima, intercede pelos que têm fé”.
Santuário Nossa Senhora da Muxima
O Santuário fica a 130 quilômetros de Luanda, capital de Angola e a 90 da cidade de Calumbo, na margem esquerda do rio Kwanza.
Tem-se como sendo Baltazar Rebelo de Aragão o fundador da Igreja da Nossa Senhora da Muxima, no ano de 1599, segundo um relato de Baltazar ao rei de Portugal, citado pelo bispo emérito de Luanda Dom Manuel Nunes Gabriel.
A Igreja foi classificada de «monumento provincial» a 12 de Janeiro de 1924, à época Angola era província de Portugal. Hoje tem carácter nacional.
Existem outros santuários em Angola, mas a Muxima é o que mais atrai os católicos. É uma devoção que remonta ao ano de 1833. Fiéis de todo o território angolano percorriam, durante dias, quilômetros e quilômetros para rezar a Mamã Muxima.
Conta a história que, em 1647, foi tomada por holandeses protestantes e depois reconquistada pelos portugueses.
Os cristãos católicos das povoações do Kwanza reforçaram a sua devoção a Mamã Muxima, no final do século XIX, quando as suas zonas foram “gravemente afetadas pela doença do sono que dizimou populações inteiras”, conta o sacerdote angolano Padre Agostinho de Sousa, que foi pároco da Muxima. (JSG)
Com informações Rádio Vaticana
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