Cidade paranaense promove 56ª Festa de São Roque
Boa Ventura de São Roque (Quarta-Feira, 07/08/2013, Gaudium Press) A comunidade paroquial São Roque da cidade de Boa Ventura de São Roque, pertencente à diocese de Guarapuava, no Estado do Paraná, promoverá no dia 18 de agosto a 56ª edição da festa de seu padroeiro São Roque. A novena preparatória acontecerá de 9 a 17 de agosto.
O tema da novena preparatória será “Semana Nacional da Família”, e diariamente após os encontros haverá atividades recreativas no salão paroquial. De 11 a 17 de agosto acontecerá em todo Brasil a Semana da Família, cujo tema nesse ano é “A Transmissão e educação da fé cristã na família”. “A Semana Nacional da Família é um convite para que assumamos a missão da Família, já que é um dos eixos transversais de toda a ação evangelizadora da Igreja, participando, em alguma medida, de uma Pastoral Familiar intensa, vigorosa e frutuosa (DGAE, 108).
No dia da festa, 18 de agosto, as atividades terão início às 9h, com a procissão dos santos padroeiros das comunidades. Logo em seguida, às 10h, será realizada a acolhida das comunidades e dos seus padroeiros na Igreja Matriz. Depois desse momento especial, às 10h30min, será celebrada a santa missa solene, que contará com a animação da Banda Super 8, da Paróquia Santa Terezinha de Guarapuava.
Ao meio-dia haverá um almoço de confraternização. No turno da tarde, a partir das 13h30min, ocorrerá a apresentação da “Orquestra de Violeiros de Pitanga”. O encerramento da festa se dará com o tradicional show de prêmios às 17h.
São Roque
São Roque nasceu em 1295, no Sudeste da França, em Montpellier, cidade rica de história religiosa, cultural e artística. Sua família, profundamente católica, pertencia à nobreza e fazia parte do governo da cidade. Sua festa é celebrada no dia 16 de agosto. Ele ficou órfão ainda jovem, e quando atingiu os 20 anos de idade, renunciou à sua nobreza e distribuiu aos pobres o seu rico patrimônio. Saiu ocultamente de sua cidade, dirigindo-se, como peregrino, a Roma, onde haveria de permanecer três anos, e a Terra Santa, em peregrinação penitencial.
Seu percurso, entretanto, foi enormemente tumultuado, pois teve de interrompê-lo repetidas vezes para socorrer os acometidos pela peste negra em torno de Roma e em diversas localidades da Província da Romanha (Cesena, Rimini e Forli). Ao passar por Piacenza cuidando dos enfermos, também ele contraiu a peste negra. Para não molestar ninguém e poder tratar-se por si próprio, retirou-se para um bosque, habitando uma cabana situada à beira de uma nascente. Curado milagrosamente por um anjo, passou a ser alimentado por um cachorro que todos os dias lhe trazia um pedaço de pão.
Assim, durante oito anos, a Itália se tornou sua pátria de adoção, como santo protetor contra as epidemias. Ele chegou à sua cidade natal em trajes de peregrino, sem revelar sua identidade, e foi tomado por vagabundo e espião, pois Montpellier vivia momentos de grande agitação política. Por ordem do próprio tio foi encarcerado, sofrendo durante cinco anos os vexames da prisão, sua solidão e incômodos. E morreu no cárcere, no dia 16 de agosto de 1327, com 32 anos de idade. Só então é que se soube quem era ele, pois deixara sob sua cabeça uma tábua com o seu nome escrito.
Clero, nobreza e povo, também das cidades vizinhas, acorreram para venerar seus despojos expostos à visitação pública. Para reparar a injustiça, seu tio mandou erigir, na cidade vizinha de Miguelone, um mausoléu em forma de capela. E o povo proclamou-o Santo Padroeiro contra epidemias e doenças graves.
Em 1485, a maior parte de suas veneráveis relíquias foram transferidas para Veneza, onde a Irmandade, instituída sob seu patrocínio, construiu a mais célebre igreja. A Republica se tornou o foco de irradiação da devoção e de seu culto para o mundo inteiro. Em muitas partes é costume, no dia da sua festa, dar-se a bênção aos animais domésticos e de criação. (FB)
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