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Papa expressa suas condolências pela morte do Cardeal Ersilio Tonini

Roma (Quarta-feira, 31-07-2013, Gaudium Press) No último sábado, 27, faleceu na Itália o Cardeal Ersilio Tonini, Arcebispo emérito de Ravenna-Cervia. O purpurado era conhecido na Itália como o “Comunicador de Deus” graças a seu notável trabalho na Evangelização através da Televisão e era no momento de sua morte o Cardeal mais velho da Igreja, havendo cumprido 99 anos de idade.

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Cardeal Ersilio Tonini, Arcebispo
emérito de Ravenna-Cervia.

“Recebi com pesar a triste notícia da morte do Sr. Cardeal Ersilio Tonini”, expressou em um telegrama o Santo Padre Francisco, que manifestou sua unidade espiritual em oração a Deus “para que Ele lhe conceda o descanso eterno a este pastor zeloso e generoso”. O Papa destacou o trabalho apostólico do Cardeal, “animado pelo desejo de proclamar a Cristo através de uma linguagem incisiva e simples, assim como através de um testemunho de vida autêntico e coerente para os homens e mulheres de nosso tempo”.

A Missa pelo seu funeral foi presidida na manhã da quarta-feira, 30, pelo Arcebispo de Ravenna-Cervia, Dom Lorenzo Ghizzoni, que destacou a figura do Cardeal como “um Bispo e um pastor que, além de suas habilidades de comunicação, foi um líder espiritual e um mestre da vida, um sábio e um homem de Fé e oração, um provedor da caridade”. Dom Ghizzoni recordou sua proximidade e amizade com o Papa Paulo VI e com o Beato João Pablo II.

O Cardeal serviu à Igreja como Bispo desde 1969, quando assumiu a Diocese de Macerata-Tolentino e foi nomeado Arcebispo de Ravenna e Bispo da Cervia de forma simultânea em 1975, dioceses que ficariam unidas finalmente em 1986. Como Arcebispo de Ravenna-Cervia, serviu até o ano 1990, quando se retirou por idade e foi chamado pelo Beato João Paulo II para pregar os Exercícios Espirituais ao Papa e aos membros da Cúria Romana em 1991. Foi criado Cardeal por este mesmo Papa em 1994, quando havia superado já os 80 anos de idade.

O Cardenal Tonini sempre recordou sua origem humilde em uma família de camponeses de Centovera di San Giorgio Piacentino, onde nasceu em 20 de julho de 1914. “Sempre fui um padre do campo”, dizia de si mesmo, apesar de haver realizado um notável trabalho evangelizador nos meios de comunicação. Apresentou ao espaço televisivo “Os dez mandamentos” na Itália, o que lhe deixou muito próximo aos fiéis no país. Por este motivo era chamado o “Comunicador de Deus”. (GPE/EPC)

Com informações da Arquidiocese de Ravenna-Cervia.

 

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