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"JMJ: um presente de Francisco e enorme graça para a Igreja na Coreia"

Daejeon – Coreia do Sul (Terça-feira, 30-07-2013, Gaudium Press) A Coreia do Sul era considerada um dos países candidatos para receber a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Entretanto, a escolha feita pelo Papa Francisco, durante a Santa Missa de Envio realizada em Copacabana, foi Cracóvia, capital da Polônia, em homenagem ao 1050º aniversário do “batismo” do país onde nasceu o Beato João Paulo II.

Apesar disso, o Bispo de Daejeon e líder da delegação sul-coreana que veio para a JMJ, Dom Lazzaro You Heung-sik, ressaltou a importância do evento para os jovens sul-coreanos:

“Nós experimentamos o amor e a proximidade do povo brasileiro. Estamos prontos para dar de volta o que recebemos na próxima Jornada”, disse Dom Lazzaro.

Para o Bispo, a JMJ foi considerada uma graça para cada um dos jovens e sacerdotes que fizeram parte da comitiva. “Foi uma festa extraordinária e única para a Igreja Católica, proporcionada pelo Papa Francisco, que a tornou ainda mais bela com o seu sorriso, amizade e, especialmente, sua mensagem de amor”, afirmou.

Antes do Papa embarcar de volta a Roma, Dom Lazzaro contou que teve um encontro especial com o Santo Padre. “Eu conseguir falar com o Santo Padre. Disse-lhe que eu era de um lugar muito longe. Ele olhou para mim com seus olhos e seu sorriso particular, e então, eu disse a ele que tinha trazido comigo alguns jovens.

O Pontífice disse ao bispo que “a Igreja sul-coreana é forte e precisa se manter viva.”

Viagem ao Rio de Janeiro

A viagem de Seul, capital da Coreia do Sul, para o Rio de Janeiro, durou mais de 24 horas. O percurso do Extremo Oriente para a América Latina serviu de incentivo para toda a delegação:

“Os jovens vindos das dioceses foram organizados pelos jesuítas e outras ordens religiosas que trabalham conosco. Antes de partirmos, deixamos cada um dos jovens bem preparados para o evento. Todo o trabalho nos ajudou a compreender melhor este acontecimento extraordinário”, enfatizou Dom Lazzaro.

A delegação ficou alojada na Arquidiocese de Campinas, em São Paulo, onde permaneceu uma semana. A acolhida feita pelos paroquianos campineiros mostrou um lado acolhedor, que surpreendeu os jovens sul-coreanos.

“Foi uma maneira incrível para nos lembrar que todos nós temos um Pai, somos todos irmãos e irmãs”, comentou o Bispo de Daejeon.

No Rio de Janeiro, emoções aguardavam o grupo de peregrinos da Coreia do Sul: o encontro com o Papa Francisco.
Durante todos os seus discursos, o Santo Padre procurou falar as línguas portuguesa e espanhola, para melhor compreensão de todos os jovens presentes na Jornada. Ciente disso, a Diocese de Daejeon resolveu prevenir seus paroquianos e sacerdotes, utilizando um serviço de tradução simultânea em coreano, o que facilitou no entendimento das palavras pronunciadas pelo Pontífice.

A marca de simplicidade do Papa Francisco com seus jovens ficou registrada nos olhos dos sul-coreanos: “O sorriso do Papa, a sua proximidade humana, era como se fosse um “avô” de todos os jovens”, argumentou Dom Lazzaro. (LMI)

Com informações Asia News

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