“A Cruz de Cristo foi plantada na história, no coração e na vida do povo brasileiro”, afirma Papa Francisco
“Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz”, disse Papa após encenação da Via Sacra | Foto: Angelica Rocha |
Rio de Janeiro (Sexta-feira, 26-07-2013, Gaudium Press) Após a encenação da Via Sacra, terceiro ato central da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), o Papa Francisco fez um discurso no qual tratou sobre a Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Viemos hoje acompanhar Jesus no seu caminho de dor e de amor, o caminho da Cruz, que é um dos momentos fortes da Jornada Mundial da Juventude”, afirmou.
O pontífice manifestou o desejo de que três perguntas ressoassem nos corações dos jovens: “O que vocês terão deixado na Cruz, queridos jovens brasileiros, nestes dois anos em que ela atravessou seu imenso País? E o que terá deixado a Cruz de Jesus em cada um de vocês? E, finalmente, o que esta Cruz ensina para a nossa vida?”.
Segundo o Santo Padre, através da Cruz Nosso Senhor Jesus Cristo se une ao silêncio das vítimas da violência, às famílias que passam por dificuldades, a todas as pessoas que passam fome, a quem é perseguido e aos jovens que perderam a confiança nas instituições políticas, na religião e até mesmo em Deus.
Cruz sendo erguida pelos jovens durante encenação da Via Sacra | Foto: Alex Mazzullo |
“Na Cruz de Cristo, está o sofrimento, o pecado do homem, o nosso também, e Ele acolhe tudo com seus braços abertos, carrega nas suas costas as nossas cruzes e nos diz: Coragem! Você não está sozinho a levá-la! Eu a levo com você. Eu venci a morte e vim para lhe dar esperança, dar-lhe vida (cf. Jo 3,16).”
Aos que viram e tocaram a Cruz de Nosso Senhor, Ele deixou “um bem que ninguém mais pode nos dar: a certeza do amor inabalável de Deus por nós”.
Recordando a história do Brasil, que recebeu como primeiro nome “Terra de Santa Cruz”, ele declarou: “A Cruz de Cristo foi plantada não só na praia, há mais de cinco séculos, mas também na história, no coração e na vida do povo brasileiro e não só: o Cristo sofredor, sentimo-lo próximo, como um de nós que compartilha o nosso caminho até o final. Não há cruz, pequena ou grande, da nossa vida que o Senhor não venha compartilhar conosco”.
Por Emílio Portugal Coutinho, direto do Rio de Janeiro para a Gaudium Press.
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