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Bogotá acolherá retiro para curar feridas espirituais e psicológicas do aborto

Bogotá – Colômbia (Quinta-feira, 18-07-2013, Gaudium Press) Entre os dias 19 e 21 de julho ocorrerá em Bogotá (Colômbia) a “Vinha de Raquel”, um retiro que tem por objetivo curar as feridas espirituais e psicológicas das mulheres que praticaram o aborto.

A doutora Danelia Cardona, Diretora do Departamento de Promoção e Defesa da Vida da Conferência Episcopal da Colômbia (CEC), que estará presente no retiro, em entrevista ao Departamento de Comunicações da CEC, referiu-se às características da “Vinha de Raquel. “São retiros de alta confidencialidade, já que uma pessoa que praticou o aborto carrega consigo uma grande culpa e uma grande dor, e portanto, lhe custa muito falar do tema”.

Ali, através da técnica da “Escritura Viva” se faz um processo de cura interior por meio da Palavra de Deus. “Por meio dos Evangelhos e da Palavra de Deus se faz um processo de reconciliação consigo mesma, com seus filhos e com Deus. As mulheres e os homens envolvidos em um aborto vão conseguindo sair diante desta profunda dor e todos estes sintomas que caracterizam o que se conhece como ‘Síndrome Pós-aborto'”, continuou Cardona.

Na entrevista, a Diretora do Departamento de Promoção e Defesa da Vida também explicou as consequências que deixa o aborto no coração da mulher e do homem que praticaram o ato. “O aborto gera sinais e sintomas que afetam várias dimensões do homem e da mulher involucrados no aborto, sobre tudo a mulher. Ela começa a ter dificuldades em sua dimensão neurovegetativa, quer dizer, não dorme, está em estado de ansiedade, em alerta o tempo todo, tem problemas de relação, começa a desenvolver irritabilidade e quase que uma rejeição à figura masculina; também tem dificuldades com toda sua parte afetiva, então vive com muita culpa, dor e angústia.”

Explicou também que a experiência da “Vinha de Raquel”, assim como outras experiências psico-espirituais de sanação pós-aborto, ajudam a curar a dor, mas nunca a esquecer o filho que não se teve. “Um filho nunca se esquece, as mulheres se reconciliam consigo mesmas, com seus filhos, com Deus, fazem verdadeiramente um processo de melhoria de seu estado mental e de um processo de cura interior, mas jamais se esquecerão de seu filho, e sempre o levarão em seu coração.”

Um estudo recente revelou que 81% das mulheres que praticaram o aborto, quer dizer 8 de 10, tem um risco de desenvolver algum tipo de transtorno psiquiátrico, muitos dos quais relacionados com o uso de álcool, as drogas, a depressão e condutas suicidas. (GPE/EPC)

Com informações da CEC.

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