Santa Paulina é festejada em seu Santuário de Nova Trento
Nova Trento (Quarta-Feira, 10/07/2013, Gaudium Press) Ontem, dia 9 de julho, o Santuário Santa Paulina, em Nova Trento, no Estado de Santa Catarina, relembrou os 71 anos da morte de Amábile Lúcia Visintainer, a Santa Paulina, que deu testemunho de uma vida de santidade e ajudou na elaboração da história da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Além disso, por todos os lugares por onde passou, Santa Paulina deixou um legado de fé e de esperança.
Para marcar a data, o santuário realizou três celebrações eucarísticas: às 11h, às 15h e às 19h30min. No horário da última missa, celebrada na Capela Santa Paulina, localizada dentro do Santuário, seus devotos da santa da paróquia São Virgílio fizeram uma caminhada a pé até o templo. Em todas as missas houve a benção da saúde, que foi dada individualmente a cada devoto.
É importante lembrar ainda que neste dia ocorreu a novena, que tem como tema “Paulina e a vivência da fé”, cujos convidados especiais foram a FAMAPA (Família Madre Paulina) e a paróquia São Virgílio.
Segundo a diretora-geral do Santuário, irmã Maria Adelina da Cunha, esta é considerada a principal festa de Santa Paulina, e por isso as famílias e os lojistas da região foram convidados a enfeitarem suas casas e estabelecimentos com a imagem da santa e com as cores da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, que são o azul e o branco. Para a religiosa, esta foi uma forma de acolher com carinho os milhares de peregrinos que visitam a cidade nesta data.
Santa Paulina
Santa Paulina nasceu no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, em Trentino Alto Ádige, no Norte da Itália, e recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. Ela se estabeleceu na localidade de Vígolo, na cidade de Nova Trento, em Santa Catarina. Desde pequena ajudava na vida pastoral e social da paróquia de Nova Trento.
No dia 12 de julho de 1890, com sua amiga Virginia Rosa Nicolodi, ela deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. Quatro anos depois, as duas e mais uma terceira irmã, se transferiram para a cidade de Nova Trento, onde receberam em doação um terreno e uma casa de madeira, que hoje é um centro de encontros. Em 1903, a santa deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, em São Paulo.
Em 1909, a Congregação começa a crescer nos Estados de Santa Catarina e São Paulo, e com isso as irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação. Ela morreu aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, no dia 9 de julho de 1942, com fama de santa.
Beatificação e Canonização
No dia 18 de outubro de 1991, Madre Paulina é beatificada, em Florianópolis, por João Paulo II. Após o segundo milagre atribuído a Santa Paulina ter sido comprovado, o pontífice a canonizou no dia 19 de maio de 2002, reconhecendo suas virtudes em grau heroico humildade, caridade, fé, simplicidade, vida de oração, entre outras.
Santuário Santa Paulina
Após a beatificação de Santa Paulina peregrinos de todo o país começaram a visitar o bairro de Vígolo, em Nova Trento. Com o fluxo cada dia maior de pessoas, a infraestrutura tornou-se uma exigência básica. Foi então que, em outubro de 2003, tiveram início as obras de terraplenagem. O santuário foi construído em 926 dias, sendo dedicado à Santa Paulina, no dia 22 de janeiro de 2006. (FB)
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